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«PJ investiga suspeita de corrupção num jogo do Sporting» - DN

florindo

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«PJ investiga suspeita de corrupção num jogo do Sporting» - DN

Uns dias antes do jogo dos quartos de final da Taça de Portugal, entre o Sporting e o Marítimo, que se realizou em dezembro de 2011, dois mil euros em notas foram depositados na conta do árbitro assistente José Cardinal.

O assistente estava escalado para o jogo em causa, mas o Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) acabou por anunciar a sua substituição por «motivos pessoais».

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batalha

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O Cardinal so tem de ser castigado severamente e ir directo para a prisao.
 

florindo

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Sporting: Polícia judiciária suspeita de armadilha ao árbitro José Cardinal

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Polícia judiciária suspeita de armadilha ao árbitro José Cardinal

A SIC Notícias revela que a Polícia Judiciária estará a fazer buscas à casa e empresa do vice-presidente do Sporting, Paulo Pereira Cristóvão, por suspeitas de armadilha ao árbitro José Cardinal

A unidade nacional de corrupção também terá feito buscas na sede do Sporting.

Esta iniciativa surgiu após ter sido revelado que foi depositado dois mil euros na conta do árbitro José Cardinal antes da partida entre o Sporting e o Marítimo, para a Taça de Portugal.

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G@ngster

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Inspetores da Judiciária em Alvalade
casa e empresa de paulo pereira cristovão também alvo de busca





Inspetores da Polícia Judiciária estiveram, esta quinta-feira, em Alvalade, a fazer buscas na SAD no âmbito do "caso Cardinal". O mesmo se passou na casa e empresa de Paulo Pereira Cristovão, de acordo com o que avança o "Diário de Notícias".

"Os inspectores da PJ suspeitam que Paulo Pereira Cristóvão terá concebido uma 'armadilha' ao árbitro assistente. Para isso, um pessoa com ligações profissionais à sua empresa, a Primus-Lex, terá ido à Madeira e efetuado na conta de José Cardinal", pode ler-se no "Diário de Notícias".

O presidente do Sporting, Godinho Lopes, confirmou quarta-feira a existência de uma investigação por suspeita de corrupção no jogo com o Marítimo para a Taça de Portugal, realizado em dezembro de 2011, escusando-se a revelar mais informações por o caso estar em segredo de justiça.

"Está em averiguações, em segredo de justiça. Não podemos fazer declarações adicionais às que já fizemos", disse Godinho Lopes.RC
 

florindo

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Caso Cardinal: Paulo Pereira Cristóvão constituído arguido

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Paulo Pereira Cristóvão constituído arguido

O vice-presidente do Sporting, Paulo Pereira Cristóvão, foi constituído arguido no caso em torno do árbitro José Cardinal.

De acordo com a RTP, a unidade nacional de corrupção esteve a investigar a casa, empresa e a sede do Sporting, tendo depois decidido constituir Paulo Pereira Cristóvão como arguido ao caso.

O incidente está relacionado com os dois mil euros que foram depositados na conta José Cardinal, tendo o árbitro sido retirado da partida entre o Sporting e o Marítimo, para a Taça de Portugal.

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G@ngster

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«Ato de vingança de ex-companheira trama árbitro José Cardinal» - JN


Um ato de vingança da ex-companheira de José Cardinal levou à denúncia, feita por esta, ao Sporting e, posteriormente, à PJ, da existência de um depósito de dois mil euros na conta do árbitro auxiliar, dois dias antes do confronto entre leões e o Marítimo da Taça de Portugal. Em causa estão suspeitas de corrupção desportiva. Cardinal é ex-funcionário dos CTT e, de momento, não exerce outra atividade que não a arbitragem. A relação do casal terá terminado em conflito e a ex-companheira enviou documentos bancários, retirados da casa de Cardinal, que farão prova do depósito na conta do auxiliar, alegadamente num banco na Madeira.
 

G@ngster

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Paulo Pereira Cristóvão suspende mandato


SCP
O Concelho Directivo do Sporting - depois das denuncias e no âmbito de uma investigação de crime de denúncia caluniosa qualificada, sobre alegado suborno a um árbitro - aceitou o pedido de suspensão de mandato de Paulo Pereira Cristóvão, anunciou o clube leonino em comunicado.

Comunicado:

O Sporting Clube de Portugal vem comunicar que se realizaram buscas no Estádio José Alvalade, esta quinta-feira, promovidas pelo Ministério Público e pela Polícia Judiciária, tendo sido prestada toda a colaboração solicitada.

O processo encontra-se em segredo de justiça pelo que o Sporting Clube de Portugal abstém-se de, nesta fase, tecer quaisquer considerações sobre o mesmo.

O Sporting Clube de Portugal informa que o vice-presidente Paulo Pereira Cristóvão solicitou, ao presidente do Conselho Directivo, a suspensão do seu mandato, a qual foi aceite com efeitos imediatos.

O Conselho Directivo
 

G@ngster

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Paulo Pereira Cristóvão: «Não há qualquer assunção de culpa»
Vice-presidente dos leões justifica suspensão


Paulo Pereira Cristóvão justificou esta quinta-feira o pedido de suspensão do seu mandato de vice-presidente do Sporting com os "superiores interesses", rejeitando, em comunicado enviado à agência Lusa, que este ato represente "assunção de culpa".

"Face ao ocorrido, entendi que, estando a minha honestidade pessoal, e enquanto dirigente, em causa, deveria apresentar, ao presidente do Conselho Diretivo, com efeitos imediatos, o meu pedido de suspensão do mandato como vice-presidente do Conselho Diretivo do Sporting Clube de Portugal", afirmou Paulo Pereira Cristóvão.

"Tal decisão não encerra qualquer assunção de culpa, antes pelo contrário, e deve-se única e exclusivamente, com aquilo que entendo serem os superiores interesses do Sporting Clube de Portugal", salientou.

O vice-presidente do Sporting com o mandato suspenso confirmou ter sido constituído arguido num processo de denúncia caluniosa, assim como a realização de diligências na sua residência e na sua empresa, assim como no Estádio José Alvalade, tal com o clube leonino já tinha informado, no seu site oficial.

"No dia de hoje foram efetuadas buscas à minha residência, à minha empresa e às instalações do Estádio José Alvalade, e no decurso das quais fui constituído arguido, num processo de denúncia caluniosa", acrescentou Paulo Pereira Cristóvão, sem mais detalhes: "Sobre este assunto, nesta fase, nada mais entendo que deva declarar".RC
 

G@ngster

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Desqualificação da Taça é risco em cenário limite
INQUÉRITO APURA SE HÁ INFRAÇÃO DESPORTIVA

Autor: ANTÓNIO MAGALHÃES
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Sporting venceu o Marítimo por 3-0 em Alvalade no jogo que está na base do “caso Cardinal”.

O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) deverá abrir um inquérito em função dos desenvolvimentos verificados ontem no “caso Cardinal” e que colocaram o vice-presidente do Sporting, Paulo Pereira Cristóvão, na condição de arguido.

Até ontem, porém, não foi tomada qualquer decisão nesse sentido. Em todo o caso, a instauração de um inquérito pela CD é, à partida, um dado adquirido, diligenciando, posteriormente, junto do Ministério Público, a obtenção da certidão para apurar se há ou não ilícito desportivo e, então, instaurar o respetivo processo disciplinar.RC
 

G@ngster

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Caso Cardinal: Alexandre Mestre pede celeridade na investigação
secretário de Estado comenta situação



LUSA

O secretário de Estado do Desporto, Alexandre Mestre, abordou esta sexta-feira o "caso Cardinal" e pede celeridade na investigação.

"Todo e qualquer caso é bom que tenha a celeridade que se espera da justiça. E no plano desportivo, tendo em conta tudo o que está envolvido, mais célere se espera que seja a justiça", afirmou Alexandre Mestre à Rádio Renascença à margem da assinatura do contrato programa da missão paralímpica para Londres'2012.

"Espero que atue quem de direito tem de atuar e, só depois de apurados os factos, será conveniente pronunciar-me", afirmou o governante sem adiantar mais declarações acerca do caso.

Recorde-se que a investigação já levou a que fossem constituídos dois arguidos, Paulo Pereira Cristóvão e um funcionário de uma das suas empresas, e à demissão do vice-presidente do Sporting.
 

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Caso Cardinal: «Tem que haver consequências» - Zeferino Boal

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Zeferino Boal, ex-dirigente do Sporting na direção de Sousa Cintra, e pré-candidato nas eleições presidenciais leoninas do ano passado, mostrou-se esta sexta-feira «triste» com o facto de o Sporting estar associado ao caso em torno do árbitro José Cardinal, sublinhando que se as acusações «vierem a ser verdade tem que haver consequências».

«Não posso deixar de manifestar a minha tristeza com o que se está a viver. Faz-me confusão que haja quem queira acreditar no
fair-play e na verdade desportiva e depois apareçam pessoas que só vêm manchar o futebol», disse Zeferino Boal quando questionado sobre o alegado envolvimento do vice-presidente leonino, Paulo Pereira Cristóvão no caso Cardinal.

«A ser verdade tem que haver consequências e as pessoas devem ser banidas do futebol e pedir a demissão dos cargos que ocupam. Se o cidadão A ou B atua sobre a capa de uma instituição que tem responsabilidades tem que haver consequências. Espero que o meu clube não seja atingido, mas se tudo se confirmar é caso para abrir um processo disciplinar e expulsar o sócio que pôs em causa toda a instituição», defendeu Zeferino Boal.

«Há três anos fui dos poucos que não votou em nenhum dos candidatos à presidência do Sporting e o tempo veio dar-me razão», confessou Zeferino, referindo-se às eleições de 2009, nas quais Paulo Pereira Cristóvão e José Eduardo Bettencourt foram candidatos.


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florindo

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Godinho Lopes nega envolvimento do clube no caso Cardinal

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Godinho Lopes nega envolvimento do clube no caso Cardinal

Godinho Lopes garante que o Sporting não tem qualquer envolvimento no caso Cardinal e diz-se completamente convencido da inocência do vice-presidente Paulo Cristóvão, que foi constituído arguido no âmbito do processo de inquérito instaurado pelo Ministério Público.

"Depositamos confiança em Paulo Cristóvão e acreditamos na sua inocência. É um companheiro que nos seguiu durante todos estes meses no Sporting, que ajudou imenso em variadíssimas frentes com resultados visíveis, e que merece todo o nosso respeito", disse Godinho Lopes, numa entrevista à agência Lusa, sobre o caso que está a abalar o futebol português.

O presidente "leonino" enfatizou o facto de Paulo Cristóvão ser "apenas arguido", o que significa que "irá ser julgado, se entretanto o processo não for arquivado, e que só depois do julgamento haverá uma decisão do tribunal", que promete respeitar, seja ela qual for.

De resto, Godinho Lopes esclareceu que o Sporting entende, de forma veemente, que "a justiça deve ir até ao fim" e assumiu que foi ele próprio a desencadear o processo, ao receber uma carta anónima, que entregou ao presidente da FPF, Fernando Gomes.

"Entregaram um envelope no pavilhão multi-desportivo que me era endereçado e que, após a sua abertura, se verificou que tinha uma carta e um talão de depósito bancário, elementos que entreguei de imediato ao doutor Fernando Gomes", contou Godinho Lopes, esclarecendo que ambos "concordaram de imediato que o documento teria de ser entregue, por um deles, para ser analisado pela Polícia Judiciária (PJ)", o que viria a ser feito pelo presidente federativo, que assumiu essa iniciativa.

Godinho Lopes repisou, salientando que falava "em nome não apenas do Conselho Diretivo, mas de todos os órgãos sociais", que o Sporting "está completamente de acordo de que tudo seja escalpelizado e levado até ao fim", de modo a que "o seu nome, que nunca foi manchado nem esteve alguma vez envolvido em casos de arbitragem, seja limpo".

Em relação à decisão de Paulo Cristóvão suspender o mandato, o dirigente fez a defesa da atitude do colega de direção: "O Paulo entendeu que não deveria pôr em causa o bom nome do Sporting e suspendeu o mandato, o que não significa qualquer assunção de culpa, pelo contrário. E fê-lo para que as averiguações prossigam com toda a tranquilidade e não se misture o nome do Sporting. É um grande sportinguista, já o demonstrou em diversas frentes que se preocupa exclusivamente com o clube e não quer ver o seu nome manchado".

Confrontado com a evidência de que este ficou, inevitavelmente manchado, Godinho Lopes discorda, por entender que o Sporting e a SAD "não têm rigorosamente nada a ver com o processo" em causa, apesar de um vice-presidente ter sido constituído arguido, o que, em seu entender, "não significa que seja culpado" e que o processo deve seguir os seus trâmites no âmbito do segredo de justiça até se determinar que vai ou não a julgamento.

Rejeitou, também, que este processo esteja a causar danos à imagem do Sporting, alegando que tudo depende da forma como for utilizado em termos públicos, na medida em que Paulo Cristóvão "é pessoa que merece total confiança" e acredita que este "vai ser inocentado", disponibilizando-se "a prestar todos os esclarecimentos" às autoridades competentes "no momento que entenderem oportuno".

Colocado perante a divulgação pública feita este sábado do nome do funcionário da empresa de Paulo Cristóvão, como autor do depósito de dois mil euros na conta do árbitro assistente José Cardinal, reagiu de imediato.

"Como é que sabe? É o que dizem as notícias... Não vou falar de um caso que está em segredo de justiça. Devo defender a imagem do Sporting, estou aqui para servir o clube e completamente à vontade e tranquilo nessa matéria. Acho que devo falar no sítio certo", comentou o presidente "leonino".

Questionado se a empresa Primuslex, pertencente a Paulo Cristóvão e para a qual trabalha o referido funcionário autor do depósito de dois mil euros na conta de José Cardinal, presta serviços ao Sporting, Godinho Lopes não confirmou: "O clube tem uma empresa que avalia os seus colaboradores e que nada tem a ver com Paulo Cristóvão".

Já relativamente à sua ausência em Alvalade, no momento em que a PJ procedia às investigações, Godinho Lopes alegou "não saber" que os agentes ali se iam deslocar, caso contrário "estaria lá para os receber", assegurando que "se tivesse alguma coisa a esconder teria vindo a correr e ido à sua secretária retirar documentos".

Contou "ter estado nessa manhã numa reunião, uma das muitas ao serviço do Sporting, com investidores", que "estava completamente tranquilo" e que deu instruções para "serem prestados todos os esclarecimentos aos agentes da PJ".

Quanto a eventuais consequências a nível da justiça desportiva para o Sporting por causa deste processo, Godinho Lopes rejeitou-as com veemência, na medida em que, por um lado, o clube e a SAD "nada têm a ver" com o caso, e, por outro, sustentou que "a presunção de inocência deve prevalecer em relação a Paulo Cristóvão".


Jornal de Notícias
 

florindo

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Cardinal: «Quem não deve não teme»

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«Quem não deve não teme»

Mensagem que cardinal tem transmitido

Têm sido muitas as mensagens que José Cardinal tem recebido de colegas de ofício e de outras figuras ligadas ao futebol.

O árbitro assistente de 45 anos, que reside no Porto, tem evitado contactos e apenas tem respondido de forma lacónica a algumas mensagens de pessoas mais próximas.

No essencial, Cardinal tem transmitido esta mensagem: “Quem não deve não teme.”

Cardinal deverá ser a testemunha principal de um processo onde poderá requerer diligências de recolha de prova com vista a apresentar um pedido de indemnização contra pessoa ou entidade que deram origem ao caso.

:.: «Quem não deve não teme» - Sporting - Jornal Record :.:
 

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Pereira Cristóvão arrependido de ter suspendido mandato

Rogério Alves vai defender dirigente leonino

Paulo Pereira Cristóvão, vice-presidente do Sporting que suspendeu funções no âmbito do "caso Cardinal", está arrependido da decisão, que considera ter tomado de forma precipitada, uma vez que se considera inocente, segundo apurou Record.

Depois de a PJ fazer investigações em Alvalade e na casa do dirigente leonino, Pereira Cristóvão foi constituído arguido no caso de denúncia caluniosa, tendo renunciado ao cargo que ocupava.

Entretanto, Rogério Alves, antigo presidente da mesa da Assembleia Geral da SAD leonina, vai ser o advogado de Paulo Pereira Cristóvão neste processo.

Record
 

G@ngster

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Cristóvão espiava árbitros

CM conta toda a história que envolve Paulo Pereira Cristóvão, vice-presidente do Sporting.



Por:Eduardo Dâmaso / Tânia Laranjo / Sérgio Pereira Cardoso / Janete Frazão / Octávio Lopes / A.I.F.





Paulo Pereira Cristóvão, até ontem vice-presidente do Sporting (suspendeu funções ao princípio da tarde), tinha uma rede de espionagem para condicionar a arbitragem na Liga de futebol. A vida pessoal dos homens do apito era vasculhada e os ‘pecados' da vida familiar usados como chantagem.

O dirigente (que recusou revelar à PJ os códigos de acesso ao seu computador no Estádio de Alvalade) é agora arguido por simulação de crime e denúncia caluniosa qualificada - crimes cuja moldura penal não prevê pena efectiva. Terá simulado uma tentativa de corrupção ao árbitro auxiliar José Cardinal, dias antes do jogo com o Marítimo para a Taça de Portugal.

Judiciária e Ministério Público acreditam ter-se tratado de uma armadilha do dirigente para conseguir o afastamento daquele árbitro. Um funcionário seu numa empresa de detectives de que é proprietário - Rui Martins, ex-líder de uma das claques leoninas - depositou dois mil euros na conta do árbitro auxiliar. O Sporting denunciou o ‘aliciamento' e Cardinal foi afastado. A pressão aumentou para o trio que apitou o jogo. Sabiam que qualquer erro contra os leões seria entendido como ‘corrupção'.

Segundo o CM apurou, esta não será a única situação em investigação. Há escutas telefónicas no âmbito deste processo, suspeitas que consolidam a tese de que Pereira Cristóvão condicionava a arbitragem através do terror. Diversas fontes contactadas pelo CM garantem mesmo que as empresas de Cristóvão poderiam fazer escutas ilegais. Conseguiam dossiês explosivos sobre os homens do futebol.

Ontem, na operação desencadeada pela Polícia Judiciária - e coordenada pelo Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa - foram feitas dez buscas. Quatro a empresas de Pereira Cristóvão e Rui Martins, cinco a residências destes e seus familiares, e foram ainda vasculhados os escritórios de Alvalade e apreendidos documentos e suportes informáticos.
 

RSCSA

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Sporting – Godinho Lopes não comenta rumores de espionagem

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O presidente do Sporting, Godinho Lopes, fugiu este sábado aos rumores de espionagem por parte do antigo vice-presidente do clube, Paulo Pereira Cristóvão, que suspendeu o mandato.

«Penso que não é a altura correta para falar disso. Ontem estive com os jogadores na academia e está tudo muito tranquilo», afirmou Godinho Lopes, à hora de almoço, junto da nova secção de basquetebol do Sporting, cuja cerimónia de lançamento teve lugar em Algés.


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G@ngster

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Godinho quando der-te jeito fala ai com a malta ... estou ansioso!
 

RSCSA

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Sporting – Pereira Cristóvão quer voltar a exercer cargo de vice

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O vice-presidente do Sporting Paulo Pereira Cristóvão está arrependido de ter pedido a suspensão do cargo depois de ter sido constituído arguido por alegada denúncia caluniosa sobre o árbitro José Cardinal.

Paulo Pereira Cristóvão, apurou A BOLA, terá admitido a pessoas que lhe são próximas que foi uma precipitação o comunicado que difundiu, bem como a decisão de abandonar funções em Alvalade até à resolução do mesmo.

O antigo inspetor da Polícia Judiciária contratou como advogado Rogério Alves, antigo bastonário da Ordem, e acredita que é em Alvalade, nas funções para as quais foi eleito, que melhor poderá lutar para provar a sua inocência, bem como a do clube, no processo em que é suspeito.

Pereira Cristóvão deseja, pois, voltar atrás na decisão de suspender o mandato, mas subsistem algumas dúvidas sobre se tal será possível a nível estatutário e se dependerá apenas da sua vontade ou da dos restantes elementos da direção.


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G@ngster

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Banca não quer Cristóvão no Sporting

Os parceiros comerciais do Sporting, caso da Banca, estão a pressionar Godinho Lopes para que Paulo Pereira Cristóvão não volte a Alvalade enquanto não terminar o processo de que está a ser alvo por denúncia caluniosa do árbitro assistente José Cardinal.


Por:Octávio Lopes





Segundo apurou o CM junto de fonte oficial dos leões, Godinho já foi informado de que o antigo inspector da PJ quer reassumir o cargo de vice-presidente com o pelouro do património e das infra-estruturas. Assim que tal vontade foi conhecida, Godinho Lopes foi contactado pelos principais parceiros comerciais do clube e da SAD, que lhe fizeram sentir a necessidade de o Sporting não ter nos seus quadros dirigentes que tenham sido constituídos arguidos num processo de crime cuja moldura penal chega a cinco anos de prisão. Godinho já disse que acredita na inocência de Cristóvão, mas só irá tomar uma decisão depois de ouvir o Conselho Directivo, que se reúne amanhã.
 
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