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Hipermercados já dominam combustíveis

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Hipermercados já dominam combustíveis

Afinal há quem ganhe com a subida do petróleo. Os hipermercados têm aumentado as vendas de combustíveis e, consequentemente, estão a expandir o número de postos de abastecimento, segundo alguns dos retalhistas com maior presença neste sector, ouvidos pelo SOL .

Um estudo da Kantar World Panel, divulgado pela Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) esta semana, mostra que as bombas dos hipers estão a conquistar terreno às marcas de referência, tendo fechado 2011 com uma quota de 31,4% das vendas em volume.

A gasolina nos postos dos supermercados chega a ser 22 cêntimos mais barata e o gasóleo 19 cêntimos.

Valores que fazem a diferença e que têm levado os portugueses, em crise, a optar pelas bombas das cadeias de distribuição, em detrimento das gasolineiras tradicionais.

Esta semana, três bombas do Jumbo, do grupo Auchan, esgotaram mesmo todo o stock de gasolina 95.

A ‘corrida’ aos postos do Jumbo de Alfragide, Cascais e Coina foi provocada pela antecipação, por parte dos consumidores, da subida dos preços dos combustíveis.

O preço da gasolina atingiu na segunda-feira um novo recorde em Portugal, depois de a Galp ter subido o valor de referência para os 1,789 euros.

Este aumento foi acompanhado de perto pelas concorrentes BP, Cepsa e Repsol, tendo esta última aumentado o preço do litro para 1,769 euros.

O grupo Auchan tem, hoje, 23 gasolineiras, sob a insígnia do Jumbo. «E está em curso a construção de uma nova em Faro» , adiantou ao SOL Miguel Costa, responsável pela área de negócio dos combustíveis.

Sobre facturação, o gestor diz apenas que, «tendo em conta o contexto económico actual, está dentro das nossas expectativas» .

Já os 125 postos de combustível que o grupo Mosqueteiros tem espalhados pelo país representam cerca de 455 milhões de euros de facturação anual, «o que se traduzirá numa quota que ultrapassa os 5%» , diz fonte oficial do retalhista.

O interesse em investir neste negócio prende-se «com as sinergias que potencia para o core business do grupo» explica, salientando que «os postos de combustível constituem mais uma forma de conferir aos nossos pontos de venda uma ferramenta adicional no sentido de atrair mais clientes» .

A opinião é partilhada por concorrentes, como a Jerónimo Martins, que fechou 2011 com 35 postos.

A dona do Pingo Doce e do Recheio revela que o EBITDA (lucros antes de impostos e amortizações) deste segmento cresceu 3,4%, com a margem a atingir 6,7% das vendas, em 2011.

Este ano quer abrir mais postos.


Jornal de Negócios
 
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