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Vítimas mortais por atropelamento aumentaram 13,5% em 2011
O número de vítimas mortais por atropelamento aumentou 13,5 por cento em 2011 face ao ano anterior, tendo também subido 6,2 por cento os feridos graves, indicam dados hoje divulgados.
O relatório anual da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) refere que em 2011 se registou um total de 5.416 atropelamentos, menos 143 do que em 2010, mas as vítimas mortais e feridos graves aumentaram.
Os atropelamentos provocaram 118 vítimas mortais (mais 14 do que em 2010) e 514 feridos graves (mais 30).
Os dados da sinistralidade rodoviária revelam também que em 2011 se verificou um aumento dos atropelamentos com fuga, passando dos 311 para os 382.
Segundo o documento, o número de peões mortos em consequência de acidentes de viação foi a única categoria de utentes das vias que aumentaram no ano passado, tendo-se registado uma subida de oito por cento em 2011 face ao ano anterior.
Em 2011 morreram 117 peões (pessoas que transitam na via pública a pé e que conduzem à mão velocípedes ou ciclomotores de duas rodas), enquanto no ano anterior se tinham registado 109 vítimas mortais.
A maioria das vítimas tinha mais de 60 anos.
Já os condutores e os passageiros de automóveis apresentaram uma redução de 39 e 21 mortos, respectivamente, em relação a 2010.
O relatório anual da ANSR refere que em 2011 registaram-se 32.541 acidentes com vítimas (menos 8,1 por cento em relação a 2010) de que resultaram 689 mortes (menos sete por cento), 2.436 feridos graves (menos 7,6%) e 39.726 feridos ligeiros (menos 9,6%).
A colisão foi o tipo de acidente mais frequente, representando cerca de metade dos acidentes com vítimas ocorridos em 2011, seguido dos despistes, que constituíram 33% dos desastres, e dos atropelamentos, que representam 17%.
Os dados adiantam que a maioria dos acidentes (74%) e feridos graves (63%) registou-se dentro das localidades, enquanto o número de vítimas mortais foi superior fora das localidades (51%).
De acordo com a ANSR, o maior número de acidentes ocorreu em arruamentos dentro das localidades e estradas nacionais, sendo que foi neste tipo de via que se verificou um maior número de mortos.
Porém, o relatório salienta que o número de mortos e feridos graves nos arruamentos e em outras vias aumentou face a 2010.
Os dados indicam igualmente que as vítimas mortais e feridos graves são superiores nas idades entre os 20 e os 29 anos, bem como no grupo etário com mais de 75 anos.
Observou-se um aumento de 14 mortes entre os jovens dos 15 aos 24 anos, tendo a maior redução se verificado no grupo dos 30-34 anos (-29 mortos).
Os distritos com mais acidentes e vítimas mortais foram Lisboa, Porto, Braga e Aveiro.
Lusa/SOL