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O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), padre Lino Maia, disse hoje que «o fim do modelo social europeu e do Serviço Nacional de Saúde é a morte dos mais carenciados, dos mais pobres, dos mais desfavorecidos».
À margem de uma reunião com o secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, o presidente da CNIS foi questionado pelos jornalistas sobre as declarações do ministro da Saúde, Paulo Macedo, que hoje no Parlamento declarou que a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) não está assegurada.
«É muitíssimo preocupante e eu penso que não podemos dar esse facto como consumado. Julgo que ainda não se fizeram todos os percursos no sentido de assegurar a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde. A implosão do Serviço Nacional de Saúde então é o fim de tudo», disse o presidente do CNIS.
Na opinião do padre Lino Maia, «se está em causa o modelo social europeu» é preciso «reflectir um bocado», porque “o fim do modelo social europeu, o fim do Serviço Nacional de Saúde, é de facto o fim, a morte dos mais carenciados, dos mais pobres, dos mais desfavorecidos”, alertou.
«Um Estado que não se preocupa com o futuro dos mais desfavorecidos é um Estado que não tem razão de ser, então vamos defender a anarquia. Penso que é absolutamente necessário salvar o Serviço Nacional de Saúde e que é possível», concluiu.
Lusa/SOL