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CMVM solicita auditor independente para fixar contrapartida na OPA à Fisipe

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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A SGL Carbon lançou uma OPA à Fisipe oferecendo 0,18 euros por cada acção da empresa portuguesa. No entanto, a CMVM considera que determinadas circunstâncias "fazem presumir a não equidade da contrapartida fixada com base nesses valores".

"A CMVM informa que solicitou, nesta data, à Ordem dos Revisores Oficiais de Contas a nomeação de auditor independente para fixação da contrapartida mínima a oferecer na OPA obrigatória sobre as acções representativas do capital social da Fisipe – Fibras Sintéticas de Portugal, SA preliminarmente anunciada a 21 de Março de 2011", diz a entidade em comunicado.

E explica que a deliberação "assenta na impossibilidade de determinar a contrapartida por recurso aos critérios estabelecidos no n.º 1 do artigo 188.º do Código dos Valores Mobiliários, atendendo à liquidez reduzida das acções FISIPE e ao facto de o maior preço pago pelo oferente ter sido fixado através de negociação particular, circunstâncias que, nos termos do n.º 3 do mesmo artigo, fazem presumir a não equidade da contrapartida fixada com base nesses valores".

No anúncio da oferta pública de aquisição, divulgado a 23 de Março, a SGL Carbon informou que chegou a acordo para comprar todas as acções que a Negafor detinha na cotada portuguesa, que representavam 86,19% do capital da Fisipe. A empresa alemã pagou 25 milhões de euros, o que representa um preço por acção de 0,187 euros.

Devido a esta operação, a SGL ficou obrigada a lançar uma OPA sobre o capital da Fisipe que ainda não controlava. A contrapartida oferecida é de 0,18 euros, um valor que a SLG disse que "excede o preço médio ponderado pelas quantidades das acções transaccionadas na Euronext Lisbon nos últimos 6 meses".

A SLG alertou desde logo que a contrapartida da OPA "poderá vir a ser revista em alta, se necessário, de modo a igualar o preço final" que a companhia irá pagar à Negafor.


Fonte: Jornal de Negócios
 
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