• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Governo basco proíbe uso de balas de borracha após 2013

florindo

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 11, 2006
Mensagens
38,987
Gostos Recebidos
347
Governo basco proíbe uso de balas de borracha após 2013

O Governo basco anunciou, esta quinta-feira, a proibição, a partir de 2013, do uso de armas com balas de borracha, na sequência da morte de um jovem por um disparo de um agente da polícia autonómica desta região espanhola.

Até lá, e segundo assegurou, esta quinta-feira, o conselheiro de Interior do País Basco, Rodolfo Ares, será restringido o uso de armas com balas de borracha num processo gradual até à sua erradicação.

Ares anunciou, ainda, a abertura de processos a todos os envolvidos na morte na segunda-feira do jovem Inigo Cabaças que segundo confirmou a autópsia se deveu ao impacto de uma bala de borracha.

O jovem morreu, segunda-feira, após ter estado três dias em coma por ferimentos sofridos na cabeça nos incidentes registados na quinta-feira após o jogo da Liga Europa entre o Atlético Bilbau e o Schalke 04.

Na noite em questão, a Ertzaintza (força policial basca) disparou balas de borracha durante os incidentes e, após as lesões sofridas pelo jovem abriu um inquérito para determinar se as mesmas tinham sido causadas pelas balas da polícia ou por outras circunstâncias.

A autópsia realizada na terça-feira confirmou que a ferida que causou a fratura do crânio e uma hemorragia cerebral pela qual entrou em coma, foi causada pelo impacto de uma bola de borracha.

Na comparência que fez hoje Rodolfo Ares anunciou ainda que a partir de julho todos os agentes terão visível um número de identificação, ampliando-se o período de formação de 12 para 18 meses.

Ares pediu desculpa à família do jovem, reconhecendo no parlamento regional que a morte é uma perda "injusta e irreparável" atribuível a "uma negligência ou fatalidade".

A investigação em curso, disse, "chegará ao fim custe o que custar".


Jornal de Notícias
 
Topo