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Mais casos de abastecimento e fuga nas bombas de gasolina

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Mais casos de abastecimento e fuga nas bombas de gasolina

O número de automobilistas que abastece nas bombas de gasolina e foge sem pagar está a aumentar significativamente este ano, situação que a Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis relaciona com a crise.

O presidente da Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (ANAREC), Virgílio Constantino, disse à agência Lusa que as situações de fuga começaram a aumentar em 2010, mas desde o início do ano que há "registos mais frequentes" de casos de condutores que abastecem e fogem sem pagar nos postos de combustível de todo o país.

Segundo Virgílio Constantino, as fugas constituem atualmente "uma grande preocupação" para os revendedores de combustíveis.

Para a ANAREC, esta situação está "relacionada diretamente" com a crise e não com o aumento do preço dos combustíveis.

Porém, o responsável da associação adiantou que não existem dados sobre o número de fugas, tendo a ANAREC conhecimento destas situações através dos relatos que chegam dos revendedores.

Nem as forças de segurança, nem as petrolíferas dispõem desses dados. Isto acontece, explicou, porque muitas vezes os revendedores de combustíveis não fazem queixa às autoridades.

Virgílio Constantino sustentou que, quando estão em causa fugas de 10 euros, "não vale a pena" apresentar queixa às autoridades devido ao tempo que se perde em tribunais e deslocação, podendo ficar mais caro do que o valor do combustível furtado.

O montante do combustível a abastecer por aqueles que não têm intenções de pagar depende "do à vontade e da experiência" dos condutores, existindo aqueles que apenas põem 10 euro e outros que põem gasolina para a semana inteira, explicou.

Segundo o presidente da ANAREC, são várias as técnicas utilizadas para fugir sem pagar, mas as mais utilizadas são as matrículas falsas ou a sua ocultação.

Para contornar a técnica das matrículas falsas, a ANAREC já pediu uma reunião ao ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, para que seja analisada esta questão.

Esta associação defende a colocação nas entradas das bombas de gasolina de um dispositivo para detetar as matrículas falsas e desta forma suspender o abastecimento.

O pré-pagamento é uma das formas que está a ser utilizada pelos postos de combustível para combater as fugas dos automobilistas ou motociclistas.

Juntamente com o aumento das fugas, Virgílio Constantino disse que nos três primeiros meses do ano se registou também "um volume em crescimento de assaltos e atos de vandalismo" nas bombas de gasolina.

O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2011, divulgado em finais de março, indica que, no ano passado, foram participados 250 roubos a postos de abastecimento de combustível, menos 17,2% do que em 2010, tendo sido nos distritos de Lisboa e Setúbal onde se registaram maior número de assaltos.

O presidente da ANAREC explicou que o RASI divulga apenas os assaltos participados às forças de segurança, e que as denunciam são mais frequentes nas grandes cidades.

Nas zonas mais isoladas, como no Alentejo e Trás-os-Montes, é "mais difícil" os revendedores apresentarem queixas às polícias, adiantou.


Jornal de Notícias
 
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