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Festival das "orgias" sob investigação

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O Kazantip, um festival de música eletrónica que nasceu na Crimeia, Ucrânia

Festival das "orgias" sob investigação

O festival, que está agendado para este verão em Portugal, é conhecido pelos excessos. Num vídeo captado numa festa anterior vê-se uma criança numa cena de sexo. O Ministério Público investiga.

O Kazantip, um festival de música eletrónica que nasceu na Crimeia, Ucrânia, é conhecido na internet como o "festival orgia" e a sua versão portuguesa está marcada para julho, nas margens do Alqueva, concelho de Moura.

Mas promete polémica. O Ministério Público recebeu recentemente uma queixa sobre um vídeo colocado numa página na Internet.

Nas imagens, supostamente filmadas num dos festivais Kazantip, surge uma criança de seis anos envolvida num concurso de sexo oral cujo prémio é uma t-shirt. Isto com 200 pessoas a assistir. A Procuradoria decidiu investigar.

O vídeo, com mais de 20 minutos, foi conhecido em Portugal através de um site dedicado as questões homossexuais: o dezanove.pt, que se queixava de que a organização iria proibir a entrada a homens e mulheres homossexuais.

Foi nesse site que uma cidadã portuguesa viu a cena de sexo com a criança e apresentou queixa na Procuradoria-Geral da República (PGR).

Numa detalhada descrição do vídeo, a queixa questiona os moldes em que o festival irá decorrer em Portugal e sobretudo o concurso.

No entanto, a ligação entre o vídeo em causa e o evento em Portugal não está claramente estabelecida e caberá à PGR, que recebeu a queixa em janeiro, investigar.

Estes excessos são condenados no site oficial do evento português, que ameaça eventuais comportamentos desviantes com a expulsão.

No sítio da Internet disponível em português, os organizadores não promovem nada de ilegal e prometem amor livre, diversão, música, liberdade e desporto, excluindo o "sexo rápido ou primitivo".

Mas promove casamentos livres, em cerimónias improvisadas um dia por cada uma das cinco semanas da rave.

A ideia do festival - cuja propriedade é reclamada, em simultâneo, pelos organizadores do evento em Portugal e pelos ucranianos - é viver numa república imaginária isolada do resto do mundo, ao som da música tecno.

O festival em Portugal, garante a empresa sediada na Suíça que o organiza, irá durar cerca de cinco semanas e ocupar um milhão de metros quadrados.

Jornal de Notícias
 
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