Cristas inicia leilão de 600 hectares de terra

Cristas inicia leilão de 600 hectares de terra

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, dá hoje início ao concurso de disponibilização de terras do Estado para cultivo através de arrendamento, indo a leilão 600 hectares que restam da reforma agrária «para que possam ser aproveitados por jovens agricultores».

No sábado, em Albergaria-a-Velha, Assunção Cristas anunciou que 600 hectares de terra que restam da «reforma agrária» irão ser colocados hoje em leilão «para que possam ser aproveitados por jovens agricultores», sendo, na opinião da governante, um primeiro sinal do sentido que o Governo quer dar de que «o Estado não quer açambarcar mais terras, quer é pôr no mercado terra que não esteja a ser eficazmente usada».

Segundo uma nota de agenda enviada pelo gabinete do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAMAOT) às redacções, a ministra estará hoje, às 10:00, em Évora, numa das parcelas «que serão disponibilizadas a curto prazo e regulamentadas através de concurso público».

«A disponibilização das terras pertencentes às DRAP [Direcções Regionais de Agricultura e Pescas], que não estejam a ser utilizadas, para o desenvolvimento de projectos do sector agrícola constitui um objectivo estratégico do MAMAOT, para o ano de 2012, com vista a facilitar o acesso à terra», acrescenta a mesma nota, que explica que esta medida se integra no projecto de âmbito mais vasto da criação da Bolsa Nacional de Terras com o objectivo de promover o aumento da produção nacional no sector agrícola e combater o abandono de terras.

No sábado, Assunção Cristas revelou aos jornalistas que a seguir vão ser disponibilizadas terras do próprio Ministério da Agricultura e, posteriormente, terras que «não têm dono».

A governante disse contar com o esforço de outros ministérios na identificação de terras para que possam integrar a bolsa e conseguir identificar terras sem dono, que devem ser colocadas no mercado e rapidamente aproveitadas.

«O nosso objectivo é, aos poucos, dar sinais muito claros e não é por acaso que na segunda-feira estamos já a disponibilizar terras que o Estado ainda tinha da reforma agrária e vamos colocá-las num leilão para que possam vir a ser aproveitadas por jovens agricultores», afirmou nesse dia.

Lusa/SOL

Deviam fazer o mesmo com os imóveis que não estejam a ser eficazmente usados, começando logo por dois edificios, um ali p/os lados de S.Bento (Assembleia da Republia) e outro em Belem (Palácio Presidencial).