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Depois de Obradovic, Jô e Luís Leal, foi a vez de Hugo Alcântara rescindir unilateralmente o contrato que o ligava ao UD Leiria, alegando justa causa devido a ordenados em atraso.
«Nos últimos dias, tinha sido obrigado a sair de casa porque fiquei sem dinheiro para pagar a renda. Era um amigo meu que me estava a sustentar», disse o brasileiro no comunicado enviado pelo sindicato, onde confirmou que novembro foi o último mês de salário que recebeu.
«Havia casos de três meses mas eu tinha quatro. O último salário que recebi foi o de novembro. Pagaram o mês de dezembro a alguns jogadores, mas eu fiquei entre aqueles que nem esse recebeu», prosseguiu o central, que regressa agora ao Brasil.
O atleta de 32 anos, que em Portugal representou ainda o Vitória de Setúbal, a Académica e o Belenenses, lamenta o ponto a chegou a situação no clube leiriense: «Lembro-me que, quando passei pelo V. Setúbal, também houve salários em atraso, mas aí, as pessoas foram sinceras e honestas. Em Leiria, os jogadores foram abandonados.»
«O ambiente no plantel não tem sido fácil nos últimos dias, nos treinos chegámos ao ponto de entrar em algumas picardias, porque muitos andam com a cabeça cheia. Psicologicamente não é fácil, estamos a falar de pais de família, pessoas com responsabilidades. Foi por isso que o grupo parou e reuniu: a situação não podia continuar. Houve jogadores que foram obrigados a mandar a família de volta para os seus países, porque não tinham dinheiro para mantê-la cá; houve jogadores que foram contratados como reforços em janeiro e não receberam um único salário; iam para o treino com uma sandes ou uma sopa. É
«Nos últimos dias, tinha sido obrigado a sair de casa porque fiquei sem dinheiro para pagar a renda. Era um amigo meu que me estava a sustentar», disse o brasileiro no comunicado enviado pelo sindicato, onde confirmou que novembro foi o último mês de salário que recebeu.
«Havia casos de três meses mas eu tinha quatro. O último salário que recebi foi o de novembro. Pagaram o mês de dezembro a alguns jogadores, mas eu fiquei entre aqueles que nem esse recebeu», prosseguiu o central, que regressa agora ao Brasil.
O atleta de 32 anos, que em Portugal representou ainda o Vitória de Setúbal, a Académica e o Belenenses, lamenta o ponto a chegou a situação no clube leiriense: «Lembro-me que, quando passei pelo V. Setúbal, também houve salários em atraso, mas aí, as pessoas foram sinceras e honestas. Em Leiria, os jogadores foram abandonados.»
«O ambiente no plantel não tem sido fácil nos últimos dias, nos treinos chegámos ao ponto de entrar em algumas picardias, porque muitos andam com a cabeça cheia. Psicologicamente não é fácil, estamos a falar de pais de família, pessoas com responsabilidades. Foi por isso que o grupo parou e reuniu: a situação não podia continuar. Houve jogadores que foram obrigados a mandar a família de volta para os seus países, porque não tinham dinheiro para mantê-la cá; houve jogadores que foram contratados como reforços em janeiro e não receberam um único salário; iam para o treino com uma sandes ou uma sopa. É
lamentável», rematou.