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Sandro Rossel diz que o Barcelona tem um longo caminho pela frente para equilibrar a sua débil situação financeira, sendo certo que a solução não passará pelo modelo das Sociedades Anónimas Desportivas (SAD).
«Herdámos uma dívida de cerca de 500 milhões de euros. Impusemos uma política de extrema austeridade e recebemos a ajuda da Fundação Catar, sem a qual estaríamos em grandes dificuldades», assume o presidente catalão, em entrevista ao jornal francês
L´Equipe, que sábado dedica um dossier especial ao clube da cidade Condal.«Herdámos uma dívida de cerca de 500 milhões de euros. Impusemos uma política de extrema austeridade e recebemos a ajuda da Fundação Catar, sem a qual estaríamos em grandes dificuldades», assume o presidente catalão, em entrevista ao jornal francês
«Queremos fazer do Barcelona também um modelo económico», frisa Rossel, que aplaude a disposição manifestada por Michel Platini, presidente da UEFA, em defender os clubes que não se constituem em Sociedades Anónimas Desportivas: «É difícil competir com as SAD, mas a longo prazo seremos nós a ter mais êxito. Um milionário, um mecenas pode cansar-se de injetar dinheiro e o clube deixa de existir».
Nesse sentido, Sandro Rossel reiterou que Lionel Messi «não está à venda». «Uma SAD vendê-lo-ia porque é uma empresa que procura benefícios. Não é o nosso caso», indicou.
