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Mercados acreditam que Portugal precisa de 'mais dinheiro'

florindo

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Mercados acreditam que Portugal precisa de 'mais dinheiro'

Os mercados financeiros acreditam que Portugal precisa de «mais dinheiro» para cumprir as metas do programa de ajustamento, e estão expectantes quanto ao cumprimento das promessas de extensão de ajuda internacional, segundo o Instituto Financeiro Internacional.
Jeffrey Anderson, diretor do departamento europeu do IFI, o lobby da banca internacional, disse à Lusa em Washington que as taxas de juro portuguesas só vão começar a descer com o cumprimento das promessas de extensão de ajuda feitas pelos parceiros europeus, pelo que está em causa o regresso aos mercados na data prevista.
«Há expectativas de que Portugal vai precisar de ter mais dinheiro adicionado ao seu programa», afirmou Anderson.
«É a famosa garantia de [do ministro das Finanças alemão, Wolfgang] Schauble a [Vítor] Gaspar [homólogo português] de que Portugal seria apoiado desde que cumprisse os termos do programa», adiantou o responsável do IFI.
Apesar de o governo estar de modo geral a cumprir o programa, tal como é expresso nas avaliações periódicas da troika, Anderson duvida que seja restaurado o «acesso aos mercados no próximo ano, no volume e timing que o programa assume».
Desenvolvimentos recentes como o «tratamento preferencial» de credores governamentais, em relação aos privados, na reestruturação da dívida grega vieram «reduzir o apetite pela dívida soberana dos países-programa», Portugal, Irlanda e Grécia, afirmou.
A segunda metade do ano será «um teste» à promessa da zona euro aos «países-programa» de que haveria financiamento desde que cumprissem.
«Os mercados agora vão ver que governos credores da zona euro cumprem essa promessa.
Assim poderá ser mais fácil aos mercados acreditar na promessa de que a Grécia foi única e excepcional ao precisar do tipo de reestruturação da divida que tiveram», adianta Anderson.
Para o responsável do IFI, o governo português fez «um começo muito bom» em termos de ajustamento, e em «circunstâncias mais difíceis do que antecipava», embora recorrendo a medidas extraordinárias como a integração dos fundos de pensões bancários que agora «não podem ser repetidas».
Anderson identifica progressos também nas reformas estruturais, em particular no mercado laboral, e considera «muito, muito impressionante» os processos de privatizações da EDP e REN, que são «exemplos para o resto da zona euro» de como «lidar com grandes montantes de dívida».
«São passos muito importantes para melhorar o ambiente de crescimento e facilitar o o tipo de investimento que é necessário para que o crescimento económico regresse e seja mais forte do que era», diz Anderson.

Lusa/SOL
 

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Se vier mais dinheiro,vem mais desgraças,qualquer dia vamos trabalhar de borla.
 
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