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Lucro da Soares da Costa cai 84,8%

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Lucro da Soares da Costa cai 84,8%

O resultado líquido do grupo Soares da Costa caiu 84,8 por cento para 2,4 milhões de euros em 2011, face a 2010, penalizado pela deterioração do resultado financeiro e por questões fiscais.
Em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a construtora adianta que o resultado antes de impostos foi de 7,1 milhões de euros (menos 56,7 por cento) e que o resultado financeiro se agravou dos 33,5 milhões de euros negativos para os 51,8 milhões de euros negativos.
No exercício passado, o volume de negócios consolidado da Soares da Costa foi 2,2 por cento inferior ao de 2010, fixando-se nos 873,5 milhões de euros, devido ao "decréscimo acentuado da actividade no mercado nacional, consequência de um quadro macroeconómico e sectorial bastante adverso".
Ainda assim, destaca, o «significativo desenvolvimento na construção da infra-estrutura da auto-estrada Transmontana permitiu compensar» a contracção interna de 13,5 por cento.
Já o mercado externo cresceu 6,1 por cento, o que «acentua progressivamente a vertente internacional do grupo, passando a quota externa do volume de negócios a representar 62,4 por cento», contra 57,4 por cento em 2010.
Em termos operacionais, os restantes indicadores traduzem uma evolução favorável da construtora: o EBITDA (resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) aumentou 6,6 por cento, para 94,1 milhões de euros, e a margem EBITDA melhorou 0,9 pontos percentuais, para 10,8 por cento.
Já o resultado operacional (EBIT) subiu 18 por cento para 58,9 milhões de euros.
No exercício passado, o capital próprio da Soares da Costa, que se elevara em 2010, sofreu uma diminuição de 23 milhões de euros, enquanto o passivo progrediu 125,4 milhões de euros.
A dívida líquida remunerada situava-se, em finais de 2011, em 863 milhões de euros, dos quais 399,8 milhões de euros correspondiam a dívida sem recurso, do segmento de negócios das concessões.
No ano passado, a Soares da Costa investiu 25,7 milhões de euros, menos 11,8 por cento do que em 2010, quer em equipamento básico, quer em infra-estruturas de apoio à produção sobretudo nos estaleiros de Viana e de Luanda, em Angola.
Com o sector da construção a viver internamente «um contexto bastante severo», a Soares da Costa refere que, em 2012, «Angola tende a disputar com Portugal o papel de primeiro mercado em termos de contribuição para o volume de negócios consolidado do grupo».
Em Portugal, o projecto de construção da auto-estrada Transmontana «continuará a assumir um papel de especial relevo», perspectivando-se, no exterior, «elevados níveis de actividade nos mercados dos Estados Unidos e de Moçambique» e «um crescimento relevante no Brasil».
Este ano, a construtora admite a necessidade do «prosseguimento do plano de redução de custos de estrutura, em particular no mercado nacional» e aponta como meta um volume de negócios «perto de 900 milhões de euros, com a geração de um EBITDA de aproximadamente 10 por cento».

Lusa/SOL
 
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