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Galp vai manter estratégia com nova estrutura accionista

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Galp vai manter estratégia com nova estrutura accionista

O presidente executivo da Galp, Manuel Ferreira de Oliveira, garantiu hoje que a petrolífera nacional vai manter a estratégia após a saída dos italianos da ENI e da Caixa Geral de Depósitos (CGD).
«A estratégia não é alterada, os projectos não são alterados, o caminho é o mesmo [com as alterações accionistas]», afirmou hoje Ferreira de Oliveira, num encontro com jornalistas, após a divulgação dos resultados relativos ao primeiro trimestre de 2012.
O presidente executivo recém reconduzido disse que «se houvesse uma descontinuidade clara não teria aceitado continuar no cargo», escusando-se a comentar as alterações ao conselho de administração decididas na passada terça-feira.
«O importante nas corporações é a equipa, a natureza dos projectos e a ambição dos projectos em curso», declarou.
Ferreira de Oliveira realçou que «o plano estratégico [da Galp Energia] foi aprovado e suportado por unanimidade pelos nossos três accionistas de referência e o facto de deixarem de pertencer não significa que o projecto seja alterado».
«Garantimos aos nossos investidores a absoluta continuidade estratégica da nossa empresa», após a saída do capital da petrolífera nacional dos italianos da Eni e da CGD, que se deverá concretizar no espaço de um ano.
O acordo entre a Amorim Energia, a ENI e a Caixa Geral de Depósitos dá ao empresário Américo Amorim, que esta semana assumiu a presidência do conselho de administração da Galp, o poder de comprar ou indicar um comprador para 15,34 por cento do capital da Galp Energia detidos pela ENI.
Segundo o acordo divulgado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, 18 por cento do capital que os italianos têm na petrolífera nacional vão ser vendidos em mercado, altura em que a CGD tem o direito de exigir, neste âmbito, a venda da sua participação de 1 por cento no capital da Galp.
Com este acordo põe-se fim a meses de negociações para desbloquear um acordo parassocial que impedia que cada uma das três partes vendesse sem o aval das outras, num processo que tem de estar concluído nos próximos 12 meses.
O resultado líquido da Galp Energia foi de 50 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, um crescimento de 16,5 por cento quando comparado com o período homólogo de 2011.
As acções da Galp seguiam às 12h17 a subir 1,12 por cento para 11,33 euros.

Lusa/SOL
 
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