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Os seis jogadores da U. Leiria que não rescindiram contrato compareceram este sábado ao treino agendado pelo treinador José Dominguez, no Estádio Municipal da Marinha Grande.
Oblak, Djaniny, Copetti, Shaffer [na foto] e Bärkroth, jogadores com contrato com o Benfica, e Gottardi, a quem a SAD regularizou os salários após o pré-aviso de greve, marcaram presença na Marinha Grande com um semblante carregado. Além destes, Marcos Paulo também não rescindiu contrato, mas está no Brasil.
"Estamos muito tristes com esta situação. Queríamos jogar para sair da posição em que estamos para salvar a U. Leiria da descida", afirmou Shaffer à agência Lusa.
O futebolista, cedido pelos encarnados e, por isso, com os ordenados em dia, salientou que está solidário com os colegas que rescindiram o contrato coletivamente. "Temos de pensar nos nossos companheiros que não têm dinheiro. Primeiro estão as pessoas e as suas famílias", salientou o lateral esquerdo.
O jogador desconhece para já se os jogadores que têm contrato se apresentarão no domingo, no Estádio Municipal da Marinha Grande, para defrontarem o Feirense, em jogo da 28.ª jornada da Liga Zon Sagres.
Shaffer espera, no entanto, que ainda se encontre uma solução. "Seria bom que tudo se resolvesse. Todos queremos jogar amanhã [domingo] e ajudar a U. Leiria", sublinhou.
O presidente demissionário a SAD, João Bartolomeu, anunciou, ao final da noite de sexta-feira, que iria anunciar este sábado qual será o futuro da equipa profissional da União de Leiria.
Dezasseis futebolistas da União de Leiria rescindiram coletivamente o contrato, na sexta-feira, devido à situação de salários em atraso, e prometeram avançar com ações judiciais, depois de outros cinco companheiros de equipa terem quebrados unilateralmente os contratos ao longos das últimas semanas.
