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Procura de escritórios e lojas diminuiu 50% num ano

florindo

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Procura de escritórios e lojas diminuiu 50% num ano

A procura de espaços para pequenos negócios desceu 50% desde Maio de 2011, revela o presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP).
Luís Lima afirmou que a crise no mercado imobiliário afecta sobretudo escritórios e lojas, enquanto no caso do arrendamento de casas para habitação há maior procura do que oferta «devido às dificuldades de acesso ao crédito» para comprar.
«A procura de lojas e escritórios no último ano, desde Maio, diminuiu 50% mesmo em Lisboa e no Porto», disse.
Casos como a Avenida da Liberdade, em Lisboa, são a excepção, porque se trata de nichos específicos, ressalvou o responsável, referindo-se às lojas de luxo que ali se instalaram.
«Nas periferias das cidades há zonas completamente fechadas», adiantou Luís Lima, dando como exemplo a Maia e Matosinhos, junto ao Porto.
A diminuição da procura, segundo o presidente da APEMIP, estende-se a espaços em urbanizações, centros comerciais e outlets (lojas com descontos).
«Há situações que há meia dúzia de anos eram impensáveis, porque o elo mais forte era o proprietário e era impossível negociar direitos e rendas. As empresas podem dizer que não, mas estão a negociar» os valores que os arrendatários pagam pelos espaços, garantiu.
Mesmo contrariando os seus interesses, uma vez que por cada contrato recebe uma nova comissão, Luís Lima admitiu estar a aconselhar os clientes a negociar os valores para não perderem os «bons os arrendatários que pagam».
«Digo para negociarem a renda, porque colocando os espaços no mercado é quase impossível conseguir o mesmo valor que está agora a ser pago», explicou.
O secretário-geral da Associação Portuguesa de Centros Comerciais, Pedro Teixeira, afirmou à Lusa que é «inerente uma parceria entre o proprietário/gestor do centro comercial e o lojista» para serem encontradas as «melhores soluções em cada momento».
O responsável referiu caber a cada empreendimento e a cada lojista «trabalharem conjuntamente para encontrarem um ponto de equilíbrio que permita ultrapassar o actual ciclo económico».
Questionado sobre o aumento de lojas encerradas, Pedro Teixeira notou ser natural na actual conjuntura.
Porém, à APCC chegam informações de que o sector dos centros comerciais «evidencia uma enorme resiliência, permitindo a manutenção de taxas de ocupação excelentes».
«A taxa de ocupação da Área Bruta Locável é superior a 95%, chegando, em alguns casos, próximo dos 100%», acrescentou.
Nem para este ano nem para 2013 estão previstas inaugurações de novos centros comerciais, o que, para a associação, resulta da «maturidade que o sector dos centros comerciais atingiu em Portugal, proporcionando uma oferta de excelência que cobre as principais cidades do país».
«É com naturalidade que assistimos a uma redução das inaugurações de centros novos, sendo óbvio que o actual ciclo económico contribui para acentuar esta situação», disse Pedro Teixeira, sublinhando a existência de «reformulação e expansão de vários projectos», num aumento da qualidade e numa adaptação às novas condições de mercado.

Lusa/ SOL
 
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