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A Ucrânia considerou a ameaça de boicote político ao Euro2012 de futebol, esta segunda-feira, como «manipulação artificial» por parte de alguns países, nomeadamente a Alemanha.
«O desporto é o desporto, a política é política, e tudo isto é manipulação artificial», referiu o porta voz do ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano, em declarações à agência de notícias francesa AFP.
Segundo o responsável, a Ucrânia não enviou convites para a competição, acrescentando ainda que «o Euro2012 é um acontecimento desportivo e os políticos europeus que não comparecerem não boicotarão o poder ucraniano mas o campeonato».
Face à situação política ucraniana de Iulia Timochenko, vários países da União Europeia, nomeadamente a Alemanha, têm vindo, nos últimos dias, a manifestar a sua inquietação. A antiga primeira-ministra ucraniana encontra-se detida desde agosto de 2010 e em greve de fome há dez dias, protestando contra a violência de que diz ter sido vítima na prisão.
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, já fez saber, pela sua porta-voz, que «não tem intenção» de ir a jogos do Euro2012, na Ucrânia. E também, segundo a imprensa alemã, a chanceler Angela Merkel e os ministros do governo não deverão estar presentes no evento se Iulia Timochenko não for libertada até ao início da competição.
«O desporto é o desporto, a política é política, e tudo isto é manipulação artificial», referiu o porta voz do ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano, em declarações à agência de notícias francesa AFP.
Segundo o responsável, a Ucrânia não enviou convites para a competição, acrescentando ainda que «o Euro2012 é um acontecimento desportivo e os políticos europeus que não comparecerem não boicotarão o poder ucraniano mas o campeonato».
Face à situação política ucraniana de Iulia Timochenko, vários países da União Europeia, nomeadamente a Alemanha, têm vindo, nos últimos dias, a manifestar a sua inquietação. A antiga primeira-ministra ucraniana encontra-se detida desde agosto de 2010 e em greve de fome há dez dias, protestando contra a violência de que diz ter sido vítima na prisão.
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, já fez saber, pela sua porta-voz, que «não tem intenção» de ir a jogos do Euro2012, na Ucrânia. E também, segundo a imprensa alemã, a chanceler Angela Merkel e os ministros do governo não deverão estar presentes no evento se Iulia Timochenko não for libertada até ao início da competição.