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Polícia investiga abuso de criança

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RoterTeufel

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Portimão: Ministério Público manteve criança na instituição
Polícia investiga abuso de criança


O Ministério Público de Portimão ordenou a investigação de uma suspeita de abuso sexual de uma criança de 10 anos, que vive numa instituição de acolhimento de menores em risco.

O caso, ao que o CM apurou, foi entregue à Polícia Judiciária (PJ), depois dos técnicos da instituição terem detectado no menor, do sexo masculino, uma infecção sexualmente transmissível. Foram feitos exames médicos que indiciam o abuso sexual e a PJ tenta agora identificar o alegado abusador, dentro ou fora da instituição.

A criança, de nacionalidade estrangeira, foi colocada no centro de acolhimento por ordem do Tribunal de Família e Menores, em Dezembro de 2011, devido a problemas de conflitualidade entre os pais, que actualmente estão separados (ver caixa).

Segundo foi possível apurar, a vítima, que chegou a passar alguns fins-de-semana com o pai e mãe já depois de ser institucionalizada, não consegue explicar quem foi o agressor e onde terão acontecido os alegados abusos. "Ele diz que não sabe como aconteceu e fica nervoso quando falam no assunto. Parece que tem medo", explicou ao CM um familiar.

O tribunal decidiu manter o menor na mesma instituição de acolhimento, que recebeu apenas ordens para reforçar a vigilância à criança e criar condições para prevenir eventuais riscos, resultantes de comportamentos menos próprios de membros da instituição ou exteriores à mesma.

Ao que foi possível apurar, o tribunal já terá ouvido a médica pediatra que observou a criança, alguns técnicos da instituição e a psicóloga que a acompanha. Recentemente, a procuradora do MP ordenou que o pai, a mãe e pessoas que tiveram alguma proximidade com o menino façam exames.

O CM contactou a direcção da instituição de acolhimento, que se recusou a prestar qualquer esclarecimento sobre o caso, alegando a necessidade de proteger a criança.

ACOLHIDO DEVIDO A CONFLITUALIDADE ENTRE OS PAIS

O menor estava sinalizado pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Portimão, ao que o CM apurou, devido a problemas de conflitualidade existente entre os pais, transmitidos pela APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima. "A criança estava sinalizada, mas como os progenitores deixaram de aparecer às reuniões, o processo foi remetido ao tribunal, que decidiu a institucionalização", explicou ao CM Ana Figueiredo, presidente da CPCJ de Portimão.


C.da Manha
 
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