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Líder da Camorra detido em Portugal vivia discretamente como um 'homem de família'

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Líder da Camorra detido em Portugal vivia discretamente como um 'homem de família'

O homem ligado à máfia siciliana capturada na quarta-feira, em Oliveira do Hospital, Coimbra, pela Polícia Judiciária tinha uma vida «absolutamente discreta e pacata» em Portugal, disse hoje o director da Unidade Nacional de Contra-Terrorismo (UNCT).
Em conferência de imprensa, Luís Neves explicou que a PJ capturou, ao início da noite de quarta-feira, um homem de 36 anos ligado à máfia siciliana (Camorra), procurado pela justiça italiana pelo assassínio, na zona de Nápoles, em 2003, de um chefe de um clã mafioso concorrente com o seu.
O director da UNCT adiantou que o homem estava «há muito poucos meses em Portugal» e tinha «uma vida absolutamente discreta e pacata», que não permitia «levantar o mínimo de suspeitas no meio onde se encontrava inserido» e tinha «as rotinas de um homem de família».
Segundo Luís Neves, a operação que levou à sua captura foi «cirúrgica e não demorou mais do que um minuto».
O homem foi detido no centro da vila de Oliveira de Hospital quando estava dentro de um carro na via pública e acompanhado pela «pessoa com quem vivia», afirmou.
O responsável adiantou que a cooperação policial entre a PJ e as autoridades transalpinas se intensificou nos últimos tempos com o objectivo de proceder à captura.
«A PJ confirmou que o indivíduo se encontrava em Portugal e teve que escolher, um momento, um local, um tempo oportuno para desencadear uma acção policial que levasse à detenção com todas as garantias de segurança, quer relativamente à perigosidade da pessoa em questão, ao sigilo da acção, quer sobretudo à eficácia e ao resultado», sublinhou.
Sem entrar em grandes pormenores, Luís Neves explicou que as autoridades policiais tiveram a indicação que algo de importante iria acontecer na vida do homem agora capturado, permitindo a sua identificação.
O homem capturado, que chegou a estar detido em Itália, foi condenado, em Setembro de 2011, a uma pena de 29 anos e 10 meses pelo crime de homicídio e era há alguns meses alvo de um mandado internacional de captura emitido pelo Tribunal da Relação de Nápoles.
O homem vai ser presente, na quarta-feira, a um juiz do Tribunal da Relação de Coimbra, que irá apreciar o pedido de extradição para Itália.

Lusa/SOL
 
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