Matapitosboss
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Na construção é onde a situação é mais grave, com um terço das empresas em incumprimento. A banca cortou o crédito no ano passado, mas não às grandes empresas.
As empresas portuguesas registaram um agravamento da situação financeira no ano passado, em resultado da crise que afectou o país, de acordo com os dados publicados hoje pelo Banco de Portugal.
Na análise sectorial das sociedades não financeiras em Portugal, publicada hoje no Estudo Central de Balanços, o Banco de Portugal revela que 24,4% das empresas portuguesas esteve em incumprimento no ano passado. Uma taxa que representa um agravamento considerável face ao registado em 2010 (20,4%) e mostra uma subida de quase 10 pontos percentuais desde 2007.
O incumprimento afectou sobretudo as micro empresas (24,8%) e as PME (22,8%), sendo que afectou também um universo considerável das grandes empresas (15,7%). Na análise por sector de actividade, conclui-se que a situação financeira mais grave se verificou na construção (34,4% das empresas em incumprimento), surgindo depois a indústria (27,3%).
O rácio de incumprimento divulgado pelo Banco de Portugal mostra também um agravamento, já que aumentou de 4,7% em 2010 para 7,1% em 2011.
Estes dados surgem em linha com indicadores recentemente revelados pelo Banco de Portugal, que apontam para um aumento do crédito malparado junto das empresas.
O estudo revelado hoje pelo Banco de Portugal apresenta uma série de indicadores sobre o retracto das empresas portuguesas não financeiras, sendo que a maioria aponta para um agravamento das condições financeiras. Tendo em conta dados de 2010, um quarto das empresas portuguesas tinha capitais próprios negativos.
Banca não cortou crédito às grandes empresas
O ano passado fica também marcado pelo aperto do crédito da banca portuguesa, devido à necessidade de desalavancarem o seu balanço, para cumprirem os rácios impostos pela troika.
Mas os dados do Banco de Portugal mostram que o corte não foi igual para todas as empresas. No ano passado as instituições de crédito portugueses reduziram o financiamento às empesas portuguesas em 2,7%, depois de em 2010 a quebra ter sido de 2%. Contudo, enquanto às micro empresas e PME o crédito foi reduzido em 0,9% e 2,1%, respectivamente, às grandes empresas o crédito aumentou 0,3%.
Os dados do Banco de Portugal, referentes a 2010, mostram que as grandes empresas pesam apenas 0,3% no número de companhias que existem em Portugal, mas representam 42,8% do volume de negócios e 28,8% dos empregados.
As grandes empresas obtêm mais de um quarto do seu volume de negócios através de exportações, enquanto nas micro empresas o peso é de 6,6% e nas PME de 14,7%.
Fonte: Jornal de Negócios
As empresas portuguesas registaram um agravamento da situação financeira no ano passado, em resultado da crise que afectou o país, de acordo com os dados publicados hoje pelo Banco de Portugal.
Na análise sectorial das sociedades não financeiras em Portugal, publicada hoje no Estudo Central de Balanços, o Banco de Portugal revela que 24,4% das empresas portuguesas esteve em incumprimento no ano passado. Uma taxa que representa um agravamento considerável face ao registado em 2010 (20,4%) e mostra uma subida de quase 10 pontos percentuais desde 2007.
O incumprimento afectou sobretudo as micro empresas (24,8%) e as PME (22,8%), sendo que afectou também um universo considerável das grandes empresas (15,7%). Na análise por sector de actividade, conclui-se que a situação financeira mais grave se verificou na construção (34,4% das empresas em incumprimento), surgindo depois a indústria (27,3%).
O rácio de incumprimento divulgado pelo Banco de Portugal mostra também um agravamento, já que aumentou de 4,7% em 2010 para 7,1% em 2011.
Estes dados surgem em linha com indicadores recentemente revelados pelo Banco de Portugal, que apontam para um aumento do crédito malparado junto das empresas.
O estudo revelado hoje pelo Banco de Portugal apresenta uma série de indicadores sobre o retracto das empresas portuguesas não financeiras, sendo que a maioria aponta para um agravamento das condições financeiras. Tendo em conta dados de 2010, um quarto das empresas portuguesas tinha capitais próprios negativos.
Banca não cortou crédito às grandes empresas
O ano passado fica também marcado pelo aperto do crédito da banca portuguesa, devido à necessidade de desalavancarem o seu balanço, para cumprirem os rácios impostos pela troika.
Mas os dados do Banco de Portugal mostram que o corte não foi igual para todas as empresas. No ano passado as instituições de crédito portugueses reduziram o financiamento às empesas portuguesas em 2,7%, depois de em 2010 a quebra ter sido de 2%. Contudo, enquanto às micro empresas e PME o crédito foi reduzido em 0,9% e 2,1%, respectivamente, às grandes empresas o crédito aumentou 0,3%.
Os dados do Banco de Portugal, referentes a 2010, mostram que as grandes empresas pesam apenas 0,3% no número de companhias que existem em Portugal, mas representam 42,8% do volume de negócios e 28,8% dos empregados.
As grandes empresas obtêm mais de um quarto do seu volume de negócios através de exportações, enquanto nas micro empresas o peso é de 6,6% e nas PME de 14,7%.
Fonte: Jornal de Negócios