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Pais de vítima de homicídio acusam juíza de quatro crimes

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Homenagem a Cláudio Rio Mendes, em Mamarrosa

Pais de vítima de homicídio acusam juíza de quatro crimes

Os pais do advogado Cláudio Rio Mendes, assassinado em 2011, em Oliveira do Bairro, apresentaram uma queixa-crime na Procuradoria-Geral Distrital de Coimbra contra a ex-mulher da vítima e filha do homicida, informou, esta quinta-feira, fonte judicial.
Segundo a mesma fonte, os pais da vítima acusam a ex-mulher do advogado, a juíza Ana Carriço, de quatro crimes, incluindo um de falsidade de testemunho, por alegadas falsas declarações prestadas pela magistrada à Polícia Judiciária, no próprio dia do homicídio.
Em causa está ainda um crime de ofensa à memória de pessoa falecida, agravado, e dois crimes de ofensa à integridade física, na modalidade de ofensa do corpo e de ofensa à saúde.
Os pais de Cláudio Rio Mendes acusam a juíza de, antes do homicídio, ter dado um murro na cara da vítima e de a magistrada estar a "violentar gravemente" a saúde dos queixosos, ao "impossibilitar a fixação de um regime de visitas à neta".
O pai da juíza Ana Carriço, suspeito de ter matado Cláudio Rio Mendes, continua a aguardar o início do julgamento por homicídio qualificado, em prisão domiciliária.
Recentemente, António Ferreira da Silva viu o Tribunal Constitucional rejeitar o recurso do arguido, que pretendia ser julgado por homicídio simples.
Em julho do ano passado, o Tribunal de Instrução Criminal de Águeda decidiu levar a julgamento o engenheiro agrónomo de 63 anos pronunciando-o pela prática de um crime de homicídio simples, cuja pena máxima prevista não ultrapassa os 16 anos de prisão, e por posse de arma proibida.
Na sequência desta decisão, o Ministério Público recorreu para o Tribunal da Relação de Coimbra, que alterou a qualificação jurídica do crime para homicídio qualificado, punível até 25 anos de prisão.
António Ferreira da Silva ainda tem pendente um recurso no Tribunal da Relação de Coimbra a opor-se à constituição do tribunal de júri.
O crime ocorreu em 5 fevereiro de 2011, no parque da Mamarrosa, em Oliveira do Bairro.
Na altura, a vítima, um advogado de 35 anos, tinha ido encontrar-se com a filha, de quatro anos, conforme determinado no processo de regulação do poder paternal.
Os acontecimentos ficaram registados num vídeo que foi divulgado na Internet.
As imagens mostram o acusado, com a neta ao colo, a disparar seis tiros de revólver contra o ex-companheiro da filha.
Após o crime, o alegado homicida entregou-se no posto local da GNR, levando consigo o revólver utilizado.


Jornal de Notícias
 
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