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China: Dissidente 'pode estudar no estrangeiro'

florindo

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Dissidente 'pode estudar no estrangeiro'

O caso de Chen Guangcheng, o activista pelos direitos humanos que fez tremer as relações diplomáticas e económicas entre EUA e China quando escapou à prisão domiciliária e procurou refúgio na embaixada norte-americana, pode ter encontrado solução.
A solução foi proposta esta sexta-feira através de um comunicado do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros que, perante a vontade expressa pelo próprio de se mudar para os EUA por acreditar estar em perigo na China, deixou a descoberto a possibilidade diplomática e legal de Chen «estudar num país estrangeiro».
«Enquanto cidadão chinês, se quiser estudar no estrangeiro pode candidatar-se pela via normal e completar todas as formalidades exigidas por lei», podia ler-se no comunicado, sem mais pormenores. Apesar de pouco enfatizada, a sugestão é, no entanto, clara.
A aparente cedência do governo chinês está a ser encarada como uma saída de emergência para o impasse diplomático pouco desejável em que ambas as nações mergulharam aquando da fuga do dissidente, que entretanto permanece internado num hospital de Pequim.
À espera de alta hospitalar, Chen Guangcheng tem sido impedido de receber visitas de quaisquer membros das autoridades norte-americanas, ao mesmo tempo que os movimentos da sua esposa e filhos têm sido monitorizados pela polícia chinesa.
«Eu só posso dizer uma coisa: a minha situação neste momento é perigosa», disse o activista chinês. «Durante os últimos dois dias, todos os oficiais americanos que me quiseram ver foram impedidos de o fazer».
O advogado autodidacta, símbolo da denúncia de abortos forçados pelas autoridades chinesas, envolveu Washington e Pequim na sua mais delicada crise diplomática dos últimos anos desde que escapou da casa onde se encontrava detido há quase dois anos e procurou protecção junto da embaixada norte-americana no passado dia 27 de Abril.
O caso complicou-se quando, após seis dias de refúgio, deixou a embaixada sob a condição de as autoridades garantirem a sua segurança e da sua família na China e, pouco depois, inverteu as condições do acordo declarando que só estaria em segurança nos EUA.

AP/SOL
 
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