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Marcha a favor da legalização da Marijuana junta mais de mil pessoas em Lisboa

florindo

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Marcha a favor da legalização da Marijuana junta mais de mil pessoas em Lisboa

Mais de um milhar de pessoas desfilaram hoje à tarde nas ruas de Lisboa numa marcha de apoio à legalização da marijuana que decorreu de forma pacífica e que foi sendo animada com música reggae e muitos 'charros'.
«O objectivo desta marcha é lutar pela legalização da cannabis. Queremos que o Governo e o parlamento percebam que é pior proibir do que regular», disse à agência Lusa Rodrigo Rivera, um dos organizadores da iniciativa, que arrancou do Largo do Rato às 16h e culminou no Largo Camões por volta das 19h.
Segundo a organização, participaram entre 1.500 a 2 mil pessoas na sétima edição da Marcha Global da Marijuana (MGM), uma iniciativa internacional, pacífica, e que tem lugar anualmente em várias cidades do mundo no primeiro sábado do mês de Maio, em defesa da legalização da cannabis e seus derivados.
Em Portugal, a iniciativa desenrolou-se em Lisboa, no Porto e em Coimbra, já que, segundo Rodrigo Rivera, «a crise impediu que se voltasse a realizar a marcha em Braga e em Leiria», ao contrário do que aconteceu no ano passado.
A MGM não tem uma estrutura formal, sendo divulgada através das redes sociais, e o seu custo este ano rondou os 300 euros, de acordo com a informação prestada à Lusa por Rodrigo Rivera, que diz que os donativos dos activistas foram usados no aluguer de uma carrinha de caixa aberta para transportar o sistema de som, nos cartazes e nos panfletos.
A Juventude Social-Democrata (JSD), a Juventude Socialista (JS) e o Bloco de Esquerda apoiaram a acção, que decorreu sem quaisquer incidentes.
Os poucos elementos da Polícia de Segurança Pública (PSP) que acompanharam a marcha fizeram 'vista grossa' aos muitos ‘charros’ que foram fumados pelos participantes, não interferindo com a iniciativa.
Uma das participantes, Patrícia Bandeira, salientou à Lusa que «não é preciso associar o consumo de marijuana a um comportamento marginal», defendendo as vantagens medicinais e lúdicas do consumo «moderado» desta substância.
Já André Ferreira, um apoiante desta causa que se destacava da multidão por estar vestido de fato e gravata, realçou à Lusa que «é científico que as proibições estimulam o tráfico», pelo que defendeu que a produção, a venda e o consumo sejam regulados e não proibidos.
«A marijuana não é mais perigosa do que o álcool ou o tabaco, por isso devia ter o mesmo tratamento por parte das autoridades», defendeu.
«O álcool estraga, a cannabis trata», foi um dos 'slogans' ouvidos esta tarde na baixa alfacinha.

Lusa / SOL
 
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