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Europa aguarda resultados franceses

delfimsilva

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Este domingo as atenções da Europa estão viradas para a segunda volta das eleições presidenciais em França.

François Hollande quer o posto para o qual Nicolas Sarkozy se recandidata. O vencedor da corrida ao Palácio do Eliseu poderá promover alterações distintas no modo como a Europa funciona. Isto porque os candidatos têm visões díspares sobre a política europeia.

Enquanto Hollande, que é favorito nas sondagens, pretende negociar o Pacto Orçamental Europeu, Nicolas Sarkozy quer propor uma revisão ao tratado de Schengen.

A ida dos franceses às urnas significa, por isso, muito mais que a eleição de um Presidente da República.



lusa
 

abelha10

GF Bronze
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Claro que vi que a informação é da lusa, mas tentar resumir a situação a que o Hollande quer o posto do Sarkozy é redutor da importância que pode ter para toda a Europa
o resultado destas eleições.
 

florindo

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Último assalto em França

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Último assalto em França

Presidente francês, Nicolas Sarkozy, terá feito tudo o que haveria a fazer para tentar inverter as sondagens e garantir o segundo mandato no Eliseu – mas não bastou.
O socialista François Hollande permanece o favorito à vitória nas presidenciais gaulesas deste domingo, após uma semana de campanha escaldante, marcada pelo mais duro debate televisivo da história recente francesa.
Na quarta-feira, Hollande e Sarkozy digladiaram-se no pequeno ecrã e era o conservador que tinha a obrigação de ganhar categoricamente o duelo. Tal não aconteceu, com o chefe de Estado a abandonar apressadamente o estúdio televisivo após o embate e o socialista a demorar-se na conversa com os jornalistas.
Durante quase três horas, pontuadas por trocas de insultos e ataques pessoais, os dois candidatos ofereceram visões opostas da França e da Europa. Sarkozy reclamou o papel de bombeiro da zona euro, enquanto Hollande o acusou de não conseguir impor nenhuma solução à chanceler alemã Angela Merkel. O socialista defendeu a renegociação do pacto fiscal europeu, a emissão de eurobonds e a aposta no crescimento – ao que o conservador recusou «pôr os franceses e os alemães a pagar as dívidas dos outros».
Dentro de portas, Hollande prometeu ser um «Presidente justo» e taxar as grandes fortunas a 75%. «Você quer menos ricos, eu quero menos pobres», respondeu Sarkozy. Aqui, o Presidente foi bombardeado com acusações de favorecimento a milionários franceses, com referências directas às suspeitas de financiamento partidário ilícito por parte da herdeira do império cosmético L’Oreal, Liliane Bettencourt, beneficiária de um duvidoso perdão fiscal.
«Mentiroso» e «pequeno caluniador» foram alguns dos epítetos trocados perante cerca de 20 milhões de telespectadores. «Você está sempre tão satisfeito consigo próprio! É incapaz de se olhar ao espelho e admitir que falhou! (…) É tudo tão fácil, a culpa é sempre da crise!» – atacou Hollande, sobre os números do desemprego e do crescimento económico.

Ligações perigosas

«Ser Presidente da República não é uma função normal. E a situação que hoje vivemos não é uma situação normal», respondeu Sarkozy, afirmando que o rival «não está à altura» do cargo.
Num piscar de olhos à extrema-direita – em que Marine Le Pen apelou à abstenção dos seus 6,5 milhões de eleitores –, ambos os candidatos admitiram impor limites à imigração, com Sarkozy a defender a reposição de controlos fronteiriços. Hollande marcou pontos aqui, retratando o Presidente como o campeão das portas abertas, mas arrasando-o pelas generalizações anti-muçulmanas em relação aos imigrantes extracomunitários.
Antes do debate, a semana revelava-se já negra para Sarkozy, com a publicação no site jornalístico Mediapart, conotado com os socialistas, de uma suposta carta do falecido líder líbio Muammar Kadhafi em que o ditador acedia a um pedido de financiamento da campanha eleitoral do conservador francês, em 2007. Sarkozy decidiu processar o órgão por denúncia caluniosa, tendo o jornal online decidido o mesmo em relação ao Presidente.
Acompanhada dentro e fora de fronteiras pelas implicações que poderá ter na resposta à crise do euro, as presidenciais francesas de domingo são antecedidas por um esforço final e violento dos dois campos em confronto. No entanto, os analistas convergem ao declarar altamente improvável uma reviravolta nas intenções de voto.


SOL
 

abelha10

GF Bronze
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Nesta do Sol, só me apetece dizer ......calma vamos esperar até mais logo.....rsrsr
 
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