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Restaurantes e bares do Algarve baixam preços para cativar clientes
Os restaurantes e estabelecimentos de diversão nocturna no Algarve estão a baixar os preços para cativar clientes e evitar o encerramento, disseram à Lusa vários responsáveis do sector, que temem um verão negro devido à crise económica.
A subida do IVA na restauração e a moderação nos hábitos de consumo são os maiores inimigos de muitos empresários na região, que tentam reverter a falta de clientela com preços baixos e promoções.
Em Almancil, uma das freguesias com mais restaurantes do país, no concelho de Loulé, alguns estabelecimentos de preços mais baixos já tiveram que encerrar e outros para lá caminham, disse à Lusa o presidente da Associação Empresarial de Almancil, Gilberto Sousa.
«Vários estabelecimentos terão que encerrar, sobretudo os de baixo custo, porque mesmo baixando os preços não conseguem resolver o problema de facturação», avisou, sublinhando que os restaurantes de categoria superior «não têm esse problema».
Por seu turno, o presidente da Associação da Indústria Hoteleira e Similares do Algarve (AIHSA), Daniel do Adro, critica a política dos preços baixos para angariar clientes, o que, no seu entender, só «adiará o problema».
«Quando começarem a vender ao preço de custo, se não fecharem hoje, fecham daqui a três ou quatro meses.
Baixar os preços só resulta para quem tinha uma taxa de lucro muito alta e tem margem para isso», considerou.
Embora esteja confiante de que os turistas virão na mesma ao Algarve este ano, o presidente do Turismo do Algarve alerta igualmente para o esforço de poupança, sobretudo dos portugueses, que ficarão menos dias e gastarão menos.
«Irão menos ao restaurante, ou pedirão duas sopas e um prato para dois, levarão refeições ligeiras para o quarto de hotel, mas vêm, porque as pessoas precisam de descansar de um ano de trabalho», afirmou António Pina.
Também as discotecas algarvias estão a sofrer com a crise, apontou o vice-presidente da Associação de Discotecas do Sul, referindo que alguns estabelecimentos reajustaram os preços das bebidas.
Custódio Guerreiro criticou as discotecas temporárias que vão para o Algarve «explorar o ‘filet mignon’ do verão», com consequências graves para os estabelecimentos locais, que já tiveram que despedir vários empregados.
Lusa/SOL
Os restaurantes e estabelecimentos de diversão nocturna no Algarve estão a baixar os preços para cativar clientes e evitar o encerramento, disseram à Lusa vários responsáveis do sector, que temem um verão negro devido à crise económica.
A subida do IVA na restauração e a moderação nos hábitos de consumo são os maiores inimigos de muitos empresários na região, que tentam reverter a falta de clientela com preços baixos e promoções.
Em Almancil, uma das freguesias com mais restaurantes do país, no concelho de Loulé, alguns estabelecimentos de preços mais baixos já tiveram que encerrar e outros para lá caminham, disse à Lusa o presidente da Associação Empresarial de Almancil, Gilberto Sousa.
«Vários estabelecimentos terão que encerrar, sobretudo os de baixo custo, porque mesmo baixando os preços não conseguem resolver o problema de facturação», avisou, sublinhando que os restaurantes de categoria superior «não têm esse problema».
Por seu turno, o presidente da Associação da Indústria Hoteleira e Similares do Algarve (AIHSA), Daniel do Adro, critica a política dos preços baixos para angariar clientes, o que, no seu entender, só «adiará o problema».
«Quando começarem a vender ao preço de custo, se não fecharem hoje, fecham daqui a três ou quatro meses.
Baixar os preços só resulta para quem tinha uma taxa de lucro muito alta e tem margem para isso», considerou.
Embora esteja confiante de que os turistas virão na mesma ao Algarve este ano, o presidente do Turismo do Algarve alerta igualmente para o esforço de poupança, sobretudo dos portugueses, que ficarão menos dias e gastarão menos.
«Irão menos ao restaurante, ou pedirão duas sopas e um prato para dois, levarão refeições ligeiras para o quarto de hotel, mas vêm, porque as pessoas precisam de descansar de um ano de trabalho», afirmou António Pina.
Também as discotecas algarvias estão a sofrer com a crise, apontou o vice-presidente da Associação de Discotecas do Sul, referindo que alguns estabelecimentos reajustaram os preços das bebidas.
Custódio Guerreiro criticou as discotecas temporárias que vão para o Algarve «explorar o ‘filet mignon’ do verão», com consequências graves para os estabelecimentos locais, que já tiveram que despedir vários empregados.
Lusa/SOL