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Caso das secretas: Ministério Público acusa três arguidos

florindo

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Ministério Público acusa três arguidos

O Ministério Público acusou três arguidos do denominado «caso das secretas» pelos crimes de acesso ilegítimo agravado, abuso de poder, violação do segredo de Estado e corrupção passiva e activa para acto ilícito.
A informação foi prestada hoje pelo Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa (DIAP), indicando também que houve um arquivamento parcial do inquérito em relação a alguns factos em investigação relativo a actos praticados por ex-dirigentes de um organismo do Serviço de Informações da República.
A nota indica apenas que a um dos arguidos foi-lhe imputado um crime de acesso ilegítimo agravado, três de abuso de poder, um de violação de segredo de Estado e um de corrupção passiva para ato ilícito.
Outro arguido foi acusado de acesso ilegítimo agravado e três de abuso de poder e um outro está acusado de corrupção activa para ato ilícito.
A acusação do Ministério Público ocorre depois de, a 26 de Abril, terem sido interrogados no DIAP de Lisboa o presidente da Ongoing, Nuno Vasconcellos, e o ex-administrador da empresa e ex-director Sistema de Informações Estratégicas e de Defesa (SIED) Jorge Silva Carvalho, por suspeita de ilícitos criminais relacionados com acesso ilegítimo a dados pessoais do jornalista Nuno Simas.
Em Agosto do ano passado a investigação do caso sobre alegadas escutas e espionagem ilegal feita pelos serviços secretos foi considerada prioritária e urgente, e o inquérito foi aberto a pedido do director do Serviço de Informações da República Portuguesa (SIRP), Júlio Pereira.
Na altura, Júlio Pereira pediu ao Ministério Público que fosse instaurado um inquérito criminal sobre alegadas fugas de informação nas secretas, tendo ele próprio prestado declarações.
O caso foi noticiado em Julho passado pelo semanário Expresso, que revelou que o ex-diretor do SIED Jorge Silva Carvalho passou à empresa privada Ongoing informações relacionadas com dois empresários russos, antes de abandonar a chefia do organismo, em novembro de 2010.
A Lusa contactou hoje com o advogado de Jorge Silva Carvalho que não quis prestar declarações.

Lusa/SOL
 
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