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CGTP condena que campanha do Pingo Doce seja só para quem trabalhou no 1.º de Maio

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CGTP condena que campanha do Pingo Doce seja só para quem trabalhou no 1.º de Maio

O secretário-geral da CGTP condenou hoje o facto de só os trabalhadores do Pingo Doce que laboraram no 1.º de Maio poderem usufruir da campanha de descontos de 50 por cento em compras acima dos 100 euros.
«Estamos perante uma situação inadmissível, desde logo porque põe em causa o direito à greve. Os trabalhadores, pelo facto de exercerem o direito à greve, não podem ser penalizados», afirmou aos jornalistas Arménio Carlos, no final de uma reunião com o ministro da Economia, no ministério da Economia.
O secretário-geral da CGTP disse ainda que, se se confirmar que só os trabalhadores do Pingo Doce que laboraram no 1.º de Maio é que vão poder usufruir da campanha de descontos, fica demonstrado que Soares dos Santos «abomina mesmo o 1.º de Maio» e «não se tratou de um ato casual e casuístico», mas sim de uma medida premeditada.
Arménio Carlos apelou ainda aos trabalhadores do Pingo Doce para que não se deixem «subjugar a este tipo de atitude fascistoide e dêem a resposta merecida», porque «não pode haver discriminação».
O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) enviou à Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) uma queixa contra a Jerónimo Martins por considerar que existe «discriminação» entre os trabalhadores do Pingo Doce.
Segundo fonte sindical, em causa está o facto de apenas os trabalhadores que estiveram a laborar no 1.º de Maio poderem usufruir da campanha de descontos de 50 por cento em compras acima dos 100 euros, que decorre esta semana para os funcionários da rede de supermercados Pingo Doce.
De acordo com uma circular enviada a 3 de Maio aos trabalhadores, o presidente executivo da Jerónimo Martins, Pedro Soares dos Santos, adianta que a empresa vai remunerar em 500 por cento os funcionários que laboraram no Dia do Trabalhador, pelo trabalho «extraordinário» realizado.
Além disso, estes trabalhadores também vão beneficiar do mesmo desconto de 50 por cento sobre facturas em compras acima dos 100 euros durante esta semana, numa acção que termina sexta-feira.
Para o CESP, o facto desta campanha ser apenas dirigida aos que trabalharam no 1.º de Maio constitui «uma discriminação em relação aos trabalhadores que exerceram o direito à greve, estavam de férias ou de descanso» nesse dia, explicou à Lusa o sindicalista Manuel Guerreiro.
Além disso, os trabalhadores do Pingo Doce estavam proibidos de aderir à campanha no Dia do Trabalhador.
A campanha do Pingo Doce levou a uma corrida aos supermercados muito superior ao normal, o que conduziu à ruptura de 'stocks' em algumas unidades e a alguns desacatos, tendo sido necessária a intervenção da polícia em alguns casos.

Lusa/SOL
 
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