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CGTP: Redução de feriados é 'regresso ao feudalismo'

florindo

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Redução de feriados é 'regresso ao feudalismo'

O secretário-geral da CGTP considerou ontem que a redução dos feriados representa «um regresso ao feudalismo», que visa apenas «reduzir os rendimentos dos trabalhadores» e não vai trazer «desenvolvimento da economia, nem a competitividade das empresas».
A República Portuguesa e a Santa Sé chegaram a acordo sobre a redução do número de feriados religiosos, disse ontem à agência Lusa fonte do Governo.
A partir de 2013, ficam suspensos durante cinco anos os feriados do Corpo de Deus, que se celebra a uma quinta-feira, 60 dias depois da Páscoa, e cuja solenidade é transferida para o domingo seguinte, e o Dia de Todos os Santos, celebrado em 01 de Novembro.
«A nossa posição é contrária ao que acabou de ser anunciado, porque esta é mais uma peça de um ‘puzzle’ mais extenso. Nós estamos a falar da suspensão de quatro feriados [dois religiosos e dois civis] e temos de acrescentar mais três dias de férias que o Governo quer tirar aos trabalhadores», afirmou o líder da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses aos jornalistas na Assembleia da República.
Segundo o dirigente sindical, esta medida vai «colocar os trabalhadores a trabalhar sete dias gratuitamente por ano, regressando ao tempo do feudalismo, em que os servos na altura eram obrigados a trabalhar gratuitamente para os seus senhores».
«Tudo aquilo que é negativo para os trabalhadores está a andar com uma velocidade acelerada como nunca tivemos oportunidade de ver em situações anteriores», advertiu.
Arménio Carlos apelou aos trabalhadores para que «contestem esta revisão da legislação laboral» e sublinhou que estes «vão ver reduzidos os seus rendimentos, porque trabalhar num feriado tem uma compensação que deixará de ter».
«O que vamos ter é dinheiro que não entra no bolso dos trabalhadores e vai entrar noutro bolso», referiu, reforçando que o país «não se vai desenvolver por esta via».
O líder da CGTP concluiu com a afirmação de que «esta é uma medida que não tem nada a ver com o desenvolvimento da economia, nem com a competitividade das empresas, pelo contrário, é uma medida que vai aprofundar as desigualdades entre os trabalhadores e as entidades patronais».

Lusa/SOL
 

kokas

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Neste caso concreto também sou da opinião que não vai resolver nada, apenas vai lixar o zé.
 
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