• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Diretor-adjunto do SIED foi demitido

eica

GForum Vip
Entrou
Abr 15, 2009
Mensagens
21,723
Gostos Recebidos
1
O diretor-adjunto do Sistema de Informações Estratégicas de Defesa e o diretor do Departamento Comum de Segurança foram afastados de funções, dois dias após ser conhecida a acusação do "caso das secretas".

O diretor-adjunto do Sistema de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) foi demitido, na terça-feira, pelo secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP), segundo um comunicado oficial divulgado esta quarta-feira.

Já hoje foi também afastado de funções, a seu pedido, o diretor do Departamento Comum de Segurança do SIRP, acrescenta o texto enviado pelo gabinete do secretário-geral do SIRP, Júlio Pereira.

O comunicado não faz referência a nomes, mas na página na internet do SIED consta o nome de João Bicho como diretor-adjunto daquele serviço desde agosto de 2010.

As demissões são conhecidas dois dias depois de o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa ter acusado três arguidos no "caso das secretas".

São eles Jorge Silva Carvalho, ex-diretor do SIED, Nuno Vasconcellos, presidente do grupo Ongoing, e João Luís, antigo diretor do Departamento Operacional do SIED.

Fonte: Jornal de Notícias
 

florindo

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 11, 2006
Mensagens
38,984
Gostos Recebidos
345
Nuno Vasconcellos refuta liminarmente a acusação de corrupção

ng1232592_435x190.PNG


Nuno Vasconcellos refuta liminarmente a acusação de corrupção

O advogado do presidente da Ongoing, Nuno Vasconcellos, acusado de corrupção activa no chamado «caso das secretas», refuta «liminarmente a acusação» e considera não existirem elementos de prova.
«Nuno Vasconcellos refuta liminarmente esta acusação», disse à agência Lusa o seu advogado Proença de Carvalho.
Para o defensor do presidente da Ongoing, a acusação do Ministério Público não tem elementos de prova suficientes para imputar a Nuno Vasconcellos o crime de corrupção.
«Acho que não há ali [na acusação] elementos de prova dos factos que lhe estão a ser imputados. O que há é uma interpretação abusiva e sem provas a partir de dados objectivos», disse o advogado, adiantando que ainda não decidiu se vai pedir a abertura da fase de instrução deste processo.
Para Proença de Carvalho, o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa fez uma «interpretação abusiva e sem provas a partir de uma relação [entre Nuno Vasconcellos e Jorge Silva Carvalho] que nada tem de ilícito».
Na segunda-feira, o Ministério Público acusou o presidente da Ongoing, Nuno Vasconcellos, de corrupção activa e o ex-director do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) Jorge Silva Carvalho de acesso indevido a dados pessoais, abuso de poder e violação de segredo de Estado.
No mesmo processo foi ainda acusado o arguido João Luís, director do departamento operacional do SIED de, em co-autoria com Jorge Silva Carvalho, ter acesso ilegítimo agravado, acesso indevido a dados pessoais e abuso de poder (na forma consumada).
A acusação concluiu que os três arguidos «agiram em conjugação de esforços e de intentos» e «sempre de forma livre e deliberada, sabendo que as suas condutas eram contrárias à lei».
Da conduta do presidente do grupo Ongoing resultou a acusação da prática de crime de corrupção activa para ato ilícito, na forma consumada.
A acusação refere também que, após o verão de 2010, Silva Carvalho avaliou as hipóteses de ingressar na Ongoing, empresa onde já trabalhavam João Alfaro, ex-funcionário do Sistema de Informações e Segurança (SIS) e Fernando Paulo Santos que, com outros administradores e funcionários do grupo e com o arguido, partilhavam sessões, encontros e jantares da mesma organização maçónica, a Grande Loja Legal de Portugal.
Entre 22 e 23 de Outubro de 2010, segundo o MP, Jorge Silva Carvalho negociou com Nuno Vasconcellos a sua contratação pela Ongoing, expondo-lhe o que usufruía nas secretas (quatro mil euros líquidos com carro, motorista, telefone ilimitado, carro para uso privado e combustível ilimitado).
A 23 de Outubro de 2010 acordaram que iniciaria funções em 1 de Dezembro desse ano, garantindo Silva Carvalho ao presidente da Ongoing que tudo faria para o recompensar.
Entre outros aspectos, a Ongoing estava interessada na actividade negocial no contexto da construção de infra-estruturas no Porto de Astakos, na Grécia, decorrendo negociações entre Fernando Paulo Santos e Vasco Rato (do lado da Ongoing) com dois empresários russos.

Lusa / SOL
 
Topo