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Colaboração com a Justiça leva a prisão domiciliária
A medida de coação de Duarte Lima foi alterada para prisão domiciliária, vigiada com pulseira electrónica, devido à «colaboração» com a investigação que vinha prestando nos últimos dois meses.
Segundo o SOL apurou, isso mesmo é invocado pelo procurador da República que lidera a investigação, Rosário Teixeira, que propôs a alteração da situação processual do advogado e ex-líder parlamentar do PSD.
O juiz de instrução, Carlos Alexandre, aceitou esta promoção do Ministério Público.
Duarte Lima assumiu, nomeadamente, a responsabilidade pelos crimes que são imputados ao filho.
Além disso, entregou diversa documentação bancária – evitando, assim, a demora na expedição de cartas rogatórias para outros países – e prestou declarações sobre os factos que lhe são imputados, tendo dado a sua versão (que não coincidiu, ao que o SOL apurou, com as de outros no processo, nomeadamente do co-arguido Vítor Raposo).
Recorde-se que Duarte Lima, o filho (Pedro) e Vítor Raposo (empresário e ex-deputado do PSD) são arguidos num inquérito que averigua de que forma o BPN foi lesado em cerca de 40 milhões de euros, num financiamento que lhes foi concedido para a compra de terrenos em Algés, na zona para a qual chegou a estar prevista a construção do novo Instituto Português de Oncologia.
Suspeita-se que Duarte Lima se tenha apropriado de pelo menos 10 milhões de euros.
SOL