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Angola: FMI prevê crescimento de oito por cento este ano

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RoterTeufel

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Aumento da procura petrolífera é um dos responsáveis
Angola: FMI prevê crescimento de oito por cento este ano


O Fundo Monetário Internacional (FMI) previu esta sexta-feira um crescimento de oito por cento da economia angolana para este ano, graças ao aumento da procura petrolífera e aos programas de investimento público.

"O ritmo de actividade económica deverá aumentar em 2012, com a produção petrolífera a recuperar. O crescimento previsto deverá acelerar para os oito por cento. A actividade económica em diversos sectores beneficia do aumento dos programas do investimento público", refere em comunicado Mauro Mecagni, líder da delegação do FMI que esteve em Angola entre 02 de maio e 17 de maio.

Esta foi a primeira missão do FMI ao país desde que terminou, em finais de Março, o acordo de "stand by" com Angola, ao abrigo do qual o fundo concedeu ao país um financiamento de 1,4 mil milhões de dólares (cerca de 1,1 mil milhões de euros).

A missão do FMI considerou, no comunicado, que o programa de "stand by" com Angola alcançou os principais objectivos, sobretudo no que toca ao equilíbrio das contas públicas e ao pagamento das dívidas do Estado.

"Três anos após a queda abrupta dos preços do petróleo, que afectou a economia com severidade, Angola conseguiu melhorar a sua posição fiscal, um nível mais confortável de reservas cambiais, uma taxa de câmbio estável e uma inflação mais baixa. As dívidas estatais domésticas foram pagas e foram feitos progressos significativos quanto à melhoria da transparência e responsabilidade orçamental", refere ainda o comunicado do fundo.

O FMI alerta ainda que, no futuro próximo, cabe às autoridades de Luanda preparar a economia do país para os possíveis efeitos de contágio da crise de dívida que afeta as economias dos países desenvolvidos.

"Várias economias desenvolvidas estão a passar por uma fase de crescimento mais reduzido devido à consolidação orçamental e à redução do endividamento bancário. Estes desenvolvimentos podem afectar indirectamente Angola devido à menor procura pelas exportações e ao aumento da aversão dos investidores ao risco", diz o fundo.

"Neste contexto, as autoridades angolanas reconhecem a necessidade de equilibrar um aumento progressivo, mas sensato, do investimento público face à aconselhável acumulação de novas reservas cambiais e orçamentais", acrescenta.

O FMI concedeu em 2009 um empréstimo de 1,4 mil milhões de dólares a Angola, para equilibrar a balança de pagamentos do país, depois da queda reservas cambiais, em 2008, devido à baixa dos preços do petróleo no mercado internacional.

C. da Manha
 
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