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Crise
Agência chinesa exorta líderes gregos a manter o país na zona euro
A agência noticiosa oficial chinesa Xinhua exortou esta sexta-feira os políticos gregos a manter o país na zona euro, afirmando que a austeridade "é o pequeno preço a pagar para pôr as finanças em ordem e restaurar o crescimento económico".
"A saída da Grécia da zona euro poderá impulsionar a saída de outros países europeus afectados pela crise da dívida e conduzir à desintegração final da zona euro", alerta a Xinhua, num comentário intitulado "Nações endividadas da zona euro têm de mostrar coragem e sabedoria para acabar com a crise".
"Este cenário traria perdas inestimáveis para a região e para todo o mundo", acrescenta. Num "Estado social", diz a Xinhua, "é bastante compreensível que apertar o cinto signifique redução de salários e do nível de vida e impostos mais altos".
"Se o Governo e o povo gregos não cumprirem as exigências de austeridade decorrentes do resgate de 169 mil milhões de dólares, o segundo do género, e saírem da zona euro, as consequências serão seguramente terríveis", adverte a agência chinesa.
Lembrando que a China "é um parceiro comercial chave da Grécia e da Europa" e "tem alto interesse na estabilidade e saúde das economias grega e europeia", a Xinhua diz que "chegou a altura de os líderes gregos se unirem e mostrarem algum heroísmo".
"Eles devem mostrar ao seu povo, ao resto da região e à comunidade internacional que têm a coragem colectiva e a sabedoria para manter esta antiga civilização na zona euro, ajudar a acabar com a crise e fazer renascer a economia interna - tudo ao mesmo tempo", remata o comentário chinês.
A União Europeia é o maior parceiro comercial da China e cerca de 10 a 20 por cento das reservas cambiais chinesas - as maiores do mundo, estimadas em 3,3 biliões de dólares – são em euros.
C. da Manha
Agência chinesa exorta líderes gregos a manter o país na zona euro
A agência noticiosa oficial chinesa Xinhua exortou esta sexta-feira os políticos gregos a manter o país na zona euro, afirmando que a austeridade "é o pequeno preço a pagar para pôr as finanças em ordem e restaurar o crescimento económico".
"A saída da Grécia da zona euro poderá impulsionar a saída de outros países europeus afectados pela crise da dívida e conduzir à desintegração final da zona euro", alerta a Xinhua, num comentário intitulado "Nações endividadas da zona euro têm de mostrar coragem e sabedoria para acabar com a crise".
"Este cenário traria perdas inestimáveis para a região e para todo o mundo", acrescenta. Num "Estado social", diz a Xinhua, "é bastante compreensível que apertar o cinto signifique redução de salários e do nível de vida e impostos mais altos".
"Se o Governo e o povo gregos não cumprirem as exigências de austeridade decorrentes do resgate de 169 mil milhões de dólares, o segundo do género, e saírem da zona euro, as consequências serão seguramente terríveis", adverte a agência chinesa.
Lembrando que a China "é um parceiro comercial chave da Grécia e da Europa" e "tem alto interesse na estabilidade e saúde das economias grega e europeia", a Xinhua diz que "chegou a altura de os líderes gregos se unirem e mostrarem algum heroísmo".
"Eles devem mostrar ao seu povo, ao resto da região e à comunidade internacional que têm a coragem colectiva e a sabedoria para manter esta antiga civilização na zona euro, ajudar a acabar com a crise e fazer renascer a economia interna - tudo ao mesmo tempo", remata o comentário chinês.
A União Europeia é o maior parceiro comercial da China e cerca de 10 a 20 por cento das reservas cambiais chinesas - as maiores do mundo, estimadas em 3,3 biliões de dólares – são em euros.
C. da Manha