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Futuro diferente para Timor

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RoterTeufel

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Defende Zacarias da Costa
Futuro diferente para Timor


O ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste, Zacarias da Costa, defende que, dez anos depois da restauração da independência, é altura de projectar um futuro diferente para o país e ter os pés bem assentes no chão.

"É um momento não só para olharmos para trás para aquilo que foi feito de bom neste país, e de mau também, mas é tempo, sobretudo, de projectarmos um futuro diferente", disse à agência Lusa Zacarias da Costa.

Timor-Leste celebra domingo o 10.º aniversário da restauração da independência, dia em que o general Taur Matan Ruak toma posse como novo Presidente do país.

Para o chefe da diplomacia timorense, Timor-Leste conseguiu ultrapassar dificuldades nos últimos dez anos, mas os maiores desafios estão no futuro próximo.

"Nós temos um novo Presidente, vamos ter eleições e um novo governo [nas legislativas de 07 de Julho]. Será um momento importante para caminharmos com os pés bem assentes no chão, consolidarmos as nossas instituições e sobretudo olharmos para um Timor diferente, um Timor onde todos tenham lugar, um Timor onde as mazelas, as feridas, do passado possam estar cicatrizadas e afirmarmo-nos na região e no mundo", defendeu.

Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros timorense, que é também presidente do Partido Social Democrata na coligação no poder, aqueles serão os grandes objectivos do país.

Questionado sobre se também é altura de uma nova geração entrar na liderança do país, o chefe da diplomacia timorense afirmou que deve ser completada o mais depressa possível.

"Vejo uma nova geração que já quer o seu lugar e infelizmente ainda estamos nesta transição. Por isso creio que o mais depressa possível teremos de completar essa transição e dar lugar a uma nova geração, não a minha, mas uma nova para que Timor possa de facto avançar", salientou o ministro de 48 anos.

Para Zacarias da Costa, há atraso na passagem de testemunho, que deve ser conduzido pela geração mais velha.

"Parece-me que estamos um pouco atrasados nessa passagem de testemunho e mais uma vez deixo o meu apelo para que a velha geração possa finalmente olhar para uma passagem de testemunho pacífica e, sobretudo, apostar na preparação de uma geração mais nova para conduzir os destinos deste país", disse.

C. da Manha
 
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