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O presidente do Sindicato dos Jogadores, Joaquim Evangelista, criticou nesta terça-feira o presidente da Liga de Clubes, Mário Figueiredo, por avançar com um terceiro momento de fiscalização do cumprimento salarial sem sequer o ter consultado.
«A Liga deita os foguetes e apanha as canas, enfim¿ É mais do mesmo. A Liga até podia ter 20 momentos de controlo, mas se os fizer como até aqui tudo vai continuar na mesma. Devíamos tomar medidas para haver maneira de controlar as coisas tanto pelo interesse dos clubes como dos jogadores», disse Evangelista à Lusa.
Relembre-se que aos dois momentos de controlo (15 de dezembro e finais de maio, que corresponde ao período de inscrição no início da cada temporada), agora também no dia 15 de abril os clubes terão de entregar comprovativos dos pagamentos aos jogadores. Uma proposta que, no entanto, não é do agradado do presidente do Sindicato.
«Inopinadamente, o presidente da Liga resolveu passar à frente de toda a gente e apresentar ele propostas. Nestas matérias, é impossível encontrar soluções sem um compromisso entre as partes. Havia um grupo de trabalho, criado pela Federação Portuguesa de Futebol, que vai reunir esta quarta-feira para estudar os problemas do futebol português», lembrou.
