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Redução de pirataria informática poderia criar mais de 4 mil empregos

florindo

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Redução de pirataria informática poderia criar mais de 4 mil empregos

A redução de 10% da taxa de pirataria informática em Portugal até 2016 poderia levar à criação de 4.244 postos de trabalho e a uma receita fiscal de 320 milhões de euros, revela um estudo da Universidade Católica.
Segundo o coordenador da equipa do Centro de Estudos Aplicados da Universidade Católica Portuguesa, a taxa de pirataria em Portugal é de 40 por cento. Ou seja, em média «40% do que temos nos nossos computadores é pirateado», explicou à Lusa o professor Ricardo Ferreira Reis.
Em conclusão, os empresários interessados em criar empresas na área do software acabam por se retrair, tendo em conta a «elevada taxa de pirataria».
Se, nos próximos quatro anos, houvesse uma redução de 10% dessa taxa, seriam criados «4.244 novos postos de trabalho», segundo as contas realizadas pela equipa liderada pelo professor da Universidade Católica.
«Acreditamos que irão surgir mais empresas porque teriam vantagens em fazer software e lançar-se neste mercado mas, dado o valor da pirataria actual, optam por outras actividades ou nenhuma e acaba por ser produto que se perde», explicou.
A criação de novas empresas, representariam ainda uma receita fiscal adicional para o Estado de 320 milhões de euros, o que representaria um aumento do PIB em 1.150 milhões de euros (cerca de 0,6% do PIB actual), acrescentou o professor.
O perfil socioeconómico do fenómeno mostra que as taxas de pirataria são mais baixas nos países com mais rendimentos e maior desenvolvimento humano.
Apesar da crise, não se verificou um aumento da taxa de pirataria em Portugal. No entanto, a continuação da crise financeira representa riscos elevados de contracção do rendimento que podem conduzir a um aumento.
A actual crise financeira não prenuncia um acelerar da redução da pirataria em Portugal. Apesar de estar a resistir a subidas que países como a Espanha e Grécia estão a experimentar, Portugal está há dois anos estagnado nos 40 por cento.
Portugal, no contexto da pirataria informática, está numa posição média a nível mundial, mas ainda tem «um longo caminho a percorrer para se aproximar do grupo de países com menores taxas na Europa».

Lusa/SOL
 
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