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Autoridades francesas insatisfeitas com respostas da Google sobre privacidade
As autoridades francesas responsáveis pela protecção de dados, que estão à frente de uma investigação contra a Google relacionada com as recentes alterações às políticas de utilização dos serviços da empresa, querem mais respostas sobre esta questão
O pedido foi feito pela Commission Nationale de l'Informatique (CNIL), que tinha enviado à Google um primeiro conjunto de 69 questões sobre as recentes alterações às regras de privacidade dos serviços da Google, que a empresa implementou e tornou obrigatórias para todos os utilizadores.
Na altura da apresentação das alterações, a Google justificou a decisão de reunir numa só as várias políticas de utilização dos seus serviços como uma forma de simplificá-las.
Apesar das críticas vindas de vários pontos do globo, a gigante da Web acabou por implementar à mesma as políticas, que levaram ao início da investigação europeia, encabeçada pela CNIL em nome dos 27 Estados membros.
Depois de ter recebido as respostas às 69 questões enviadas há algumas semanas, o organismo francês mostrou-se insatisfeito com a maioria das respostas e pediu à Google mais esclarecimentos sobre 31 das perguntas.
Em comunicado a CNIL explica que as respostas a estas questões estavam «incompletas» e pediu à Google novas respostas, que deverão ser enviadas até ao dia 8 de Junho.
Entre as questões que ainda deixaram dúvidas à CNIL surgem temas como os procedimentos de utilização dos dados dos utilizadores, os objectivos de utilização dessa informação ou o facto de a Google não ter indicado um período máximo de retenção dos dados.
SOL