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Júri considera que Google não violou patentes da Oracle
O colectivo de jurados que analisou o julgamento que opõe a Google e a Oracle, onde a primeira é acusada de ter utilizado sem autorização partes de Java na plataforma Android, deu razão ao motor de busca
Esta foi a decisão da segunda parte do julgamento centrado na questão da utilização de partes da tecnologia Java, que foi desenvolvida pela Sun Microsystems e passou a fazer parte do portfólio da Oracle quando comprou a empresa.
O processo teve origem numa queixa apresentada pela Oracle, que acusa a Google de ter utilizado sem autorização partes de Java quando desenvolveu o sistema operativo Android, acusações rejeitados pelo motor de busca, que alega que as partes de Java que utilizou no Android eram open source, por isso não deviam ser licenciadas.
De acordo com informação avançada pela agência Reuters, o presidente do júri revelou aos jornalistas presentes no final do julgamento que uma anterior decisão no mesmo processo, que também já tinha sido favorável à Google, pesou nesta segunda parte do julgamento.
Nessa primeira fase do julgamento o júri tinha considerado que a Google tinha utilizado ilegalmente partes da Java no Android, mas o facto de não ter chegado a consenso sobre a utilização justa da tecnologia, acabou por ser uma vitória com sabor amargo para a Oracle.
Citado pela agência noticiosa um advogado especializado em propriedade intelectual, David Sunshine, considera que esta é uma derrota pesada para a Oracle, que pedia uma elevada indemnização no processo e poderia vir a ganhar ainda mais com o licenciamento da tecnologia para os dispositivos Android.
Reagindo à decisão uma porta-voz da Oracle voltou a sublinhar que a empresa liderada por Larry Ellison «apresentou em tribunal provas esmagadoras de que a Google sabia que estava a fragmentar e a prejudicar a Java», acrescentando que a Oracle vai continuar a defender as suas alegações.
SOL