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Seguro diz que estratégia está a dar bons resultados

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Seguro diz que estratégia está a dar bons resultados

O secretário-geral do PS deixou hoje recados de carácter interno, defendendo que a sua estratégia está a resultar e que há agora maior adesão dos portugueses, num discurso em que definiu o desemprego como a luta prioritária.
António José Seguro falava na Comissão Nacional do PS, a reunião mais curta de sempre, que durou cerca de três horas, da qual estiveram ausentes figuras socialistas da era José Sócrates, como o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, o ex-ministro da Presidência Pedro Silva Pereira e em que participou Francisco Assis, candidato derrotado no último congresso.
No congresso de Setembro, quando assumiu a liderança do PS, António José Seguro disse que tinham pela frente «uma maratona» até às próximas eleições legislativas de 2015.
Hoje, perante a Comissão Nacional do PS, disse que percorreu já «uma boa parte da maratona, mas que ainda faltam três anos para o objectivo final».
«Sinto que há uma maior adesão dos portugueses face à acção e às propostas do PS. Desde essa altura que defini que exerceria uma oposição em nome do interesse nacional e que isso obrigaria a firmeza na defesa de valores responsáveis, positivos e construtivos, honrando os nossos compromissos», declarou.
Depois, fez uma alusão a críticas de que foi alvo nos primeiros meses da sua liderança.
«Sei que no início, alguns até entre nós, duvidaram desta estratégia e estavam mais atentos àquilo que era o normal comportamento de uma oposição tradicional no país - não estamos no Governo, estamos contra -, mas essa não é a nossa forma de actuar», advertiu.
Seguro contrapôs que recusa a «oposição do quanto pior melhor, a oposição do protesto ou do bota-abaixo», porque o PS «é um partido que ambiciona voltar a governar Portugal».
«Sinto que os portugueses estão mais próximos do PS e isso acontece porque o PS também está mais próximo dos portugueses, dá voz aos seus problemas e apresenta soluções concretas», acrescentou.
António José Seguro defendeu mesmo que a última semana, na qual o PS viu viabilizado pela maioria PSD/CDS uma resolução sobre crescimento e emprego, foi uma das melhores da sua liderança no plano político.
«Desde o congresso de Setembro, não houve uma semana em que tenha sido tão evidente a clara relevância da estratégia do PS. Digo mesmo que, desde o congresso, não houve uma semana em que tenha sido tão visível a estratégia, a postura e o sentido de responsabilidade do PS. Não foi depois das eleições presidenciais em França que descobrimos que a saída para a crise deveria ter como prioridade o emprego e o crescimento, porque dizemos isso desde Julho do ano passado», defendeu.
Num discurso em que procurou traçar linhas de demarcação face ao Governo, o secretário-geral do PS apresentou uma diferença «substancial» entre si e o primeiro-ministro em termos de concepção de política social.
«Para nós o desemprego não é uma oportunidade, mas antes um drama e um flagelo social», salientou.

Lusa/SOL
 
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