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Privatização da ANA pode render até 1,6 mil milhões

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Privatização da ANA pode render até 1,6 mil milhões

O processo de privatização da TAP e da ANA não vai cumprir o calendário definido, mas o Governo está optimista sobre o encaixe financeiro dessas operações. Sobretudo no caso da ANA, em que espera ganhar entre 1,4 e 1,6 mil milhões de euros – 2,3 a 2,5 mil milhões, descontando-se depois os 900 milhões da dívida da empresa.
Se atingir os objectivos traçados, o Governo de Pedro Passos Coelho pode ficar muito perto do objectivo fixado pela troika para os processos de privatização até 2014, de 5,5 mil milhões. Só a EDP e REN permitiram chegar aos 3,3 mil milhões.
Este ano estão previstas outras operações: CP Carga, CTT, Águas de Portugal e um canal da RTP. Porém, a avaliar pelo processo TAP e ANA, é provável que o calendário definido não seja cumprido. Ao que apurou o SOL, no Ministério da Economia já se aponta para um cenário B: se estava previsto na última revisão do Memorando que estas duas operações avançassem já, só no final do ano haverá notícia dos vencedores. E mesmo assim, sem que o encaixe – com a assinatura formal do acordo – aconteça ainda em 2012.
Não faltam razões para o atraso – esta semana motivo de críticas de José Luís Arnaut, dirigente do PSD e advogado. Antes do mais, a necessidade de «casar» as duas operações, de forma a valorizar o negócio. Segundo, no caso da ANA está ainda a ser preparado um novo «ambiente regulatório», que tem sido alvo de interrogações de alguns dos pré-candidatos.
Em terceiro lugar, espera-se a entrega do relatório que escolherá o aeroporto de apoio ao de Lisboa, que pode também influenciar o processo. Esse documento chega às mãos de Sérgio Monteiro, secretário das Obras Públicas, já na próxima semana.
Em último lugar, o factor externo: a situação na Grécia e em Espanha «não ajuda» a que as privatizações arranquem já, admite fonte do Governo ao SOL.
Entretanto, Fernando Pinto esteve esta semana na Horta Seca para definir detalhes sobre a operação de privatização da TAP, nomeadamente o perfil de parceiro que deverá ter a companhia aérea portuguesa, após a privatização.
Uma coisa é certa: a legislação obriga a que a maioria do capital da empresa fique na posse de um operador de um Estado-membro da UE, pelo que alguns candidatos internacionais serão forçados a fazer alianças, se quiserem avançar para a compra.


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