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Meninos & Meninas

Luz Divina

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Os padrões de comportamento



A influência da educação


Desde que nascem recebem tratamento diferenciado. É preciso que, independentemente do seu sexo, todos sejam educados de igual modo.

Muito embora existam diferenças biológicas, na hora de aprender, as crianças deveriam ser tratadas da mesma forma. Todavia, desde que, nascem que quer em casa quer nos jardins-de-infância, recebem tratamento diferenciado.

No âmbito da psicologia do desenvolvimento, várias são as abordagens que se têm feito em relação à identidade sexual e à maneira como esta influencia a formação de certos aspectos na personalidade do indivíduo.

Procura-se entender, de uma maneira geral, as possíveis causas para que crianças de determinado sexo optem por seguir padrões de comportamento correspondentes aos do seu sexo, isto é, porque é que os rapazes têm comportamentos tidos como tipicamente masculinos e as raparigas vice-versa.

Os estereótipos que vamos transmitindo desde que nascem fazem com que, ao longo de toda a vida, as meninas e os meninos sejam tratados de modo diferente. Aprendizagens sobre o género advêem da socialização entre pais, irmãos, pares, cultura, etc.

Todos eles dão a conhecer o conjunto de regras sociais que se esperam que as crianças cumpram, comportando-se de acordo com os estereótipos do seu género.
A influência materna inicia este estereótipo desde o momento em que o bebé vem ao mundo. São disso exemplo:

A cor do enxoval

Para as meninas os familiares escolhem o rosa, o branco e o amarelo ou o verde água. Já para os meninos a maioria escolhem o azul ou o branco.

Os brinquedos

Muito embora os primeiros brinquedos sejam comuns, logo que são mais crescidinhos, os pais começam a diferenciar as ofertas. Não sendo comum oferecer um "nenuco" a um menino, nem um carrinho a uma menina.

Os mimos

Algumas mães têm tendência para mimar mais as meninas e têm cuidados muito especiais com elas. Os laços, as fitas, os ganchinhos... Os meninos vestem roupas mais simples e de cores mais fortes.

A linguagem

A minha princesinha, e outras expressões ternurentas caracterizam a linguagem dos pais para as filhas. Os diminutivos são mais frequentes, bem como as expressões carinhosas. Os meninos parecem crescer mais depressa para os pais e assim muito rapidamente passama ser o menino, o pequeno ou o miúdo.

No Infantário

É no infantário que se dá continuidade à socialização das crianças e surge o reconhecimento de género: as meninas e os meninos.

O processo de identificação sexual só é possível porque há um desenvolvimento do pensamento da criança. Só por volta dos 4 anos se adquirem as estruturas mentais necessárias para a existência de uma identidade pessoal, mas só aos 6 anos se pode falar em aquisição da noção de constância de género.


Ao longo do desenvolvimento da criança vai havendo uma maior noção de identidade sexual e de auto-conceito. Neste processo de socialização as educadoras muito embora não pretendam ter um tratamento diferenciado entre as crianças, talvez pela sua própria educação, protegem as meninas dos meninos.


E, não é raro, que as agressões partam das meninas e não dos meninos. Todavia, a sua própria mentalidade diz-lhes que os meninos costumam ser mais audazes e mais facilmente se expressam pela acção. Na verdade, as meninas são mais espevitadas, sabem melhor cativar e obter os seus intentos.


Educação igual

Muito embora nos nossos dias possamos considerar que ambos os sexos têm direito à mesma educação, é preciso não esquecer que estamos a falar de uma conquista recente. A igualdade de oportunidades entre ambos os sexos está ainda a dar os primeiros passos.

Os educadores – pais e professores – têm nas suas mãos uma árdua tarefa: fazer com que a igualdade de oportunidades entre ambos os sexos seja uma realidade incontestável.

Para isso, é preciso que, independentemente do seu sexo, todos sejam educados de igual modo e com as mesmas oportunidades. Todavia, ainda hoje se critica um menino que inicia o ballet como opção extra-curricular no jardim-de-infância ou uma menina que se integra numa equipa de futebol na escola.

A verdade é que ainda são poucos os pais que se lembram que os brinquedos não têm "sexo" e que o seu filho pode brincar com a "cozinha da Barbie" e que a sua filha pode jogar comum bastão de basebol.


Muito embora o sexo feminino seja considerado o "sexo fraco", hoje, mesmo em Portugal, já podemos ver mulheres em lugares de destaque nas Forças Armadas, mulheres tractoristas ou condutoras de transportes de longo curso.

Existem homens que também estão a ocupar profissões tradicionalmente femininas e são exemplo disso alguns que desempenham funções de empregado doméstico ou ama.


Conquanto que qualquer criança já ingresse num estabelecimento de ensino com comportamentos tipificados sexualmente, cabe aos educadores proporcionar uma socialização mais liberal e igualitária, de modo a fazer desaparecer velhos tabus.

A criança deve brincar com qualquer brinquedo e a qualquer jogo, independentemente do seu sexo. Cabe pois aos educadores tratarem meninos e meninas de igual forma proporcionando-lhes as mesmas oportunidades.


Conclusão

As aprendizagens sobre os géneros dão-se bastante cedo e são resultado, em larga escala, do processo de socialização e da influência dos agentes intervenientes.

Desde o nascimento, existe um conjunto de regras sociais que rege a educação de uma criança, fazendo com que esta se coadune com padrões sociais para o género.


As expectativas que os adultos e a sociedade, em geral, têm para um rapaz são forçosamente diferentes daquilo que se espera para uma rapariga.

Na nossa cultura, o homem é tido como mais forte, racional e com melhores capacidades para lidar com trabalhos árduos, ao passo que as mulheres são encaradas como mais emotivas, delicadas e sensíveis.





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