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por Neuza Campina Padrão
Luis Filipe Scolari explicou pela primeira vez a opção de excluir Vítor Baía da Selecção, reconheceu a influência de Pinto da Costa na equipa das quinas e revelou que já tinha 'sofrido' com os problemas de temperamento do central Ricardo Carvalho.
Em entrevista à RTP, que passará hoje após o Telejornal, o antigo seleccionador nacional admitiu que nunca esclareceu a ausência polémica do guarda-redes do FC Porto por ser o epicentro de «uma briga» que mantinha «com uma pessoa que influenciava as escolhas na selecção», referindo-se a Pinto da Costa. E reforçou o poder do presidente do FC Porto: «Toda a gente sabe que tem grande influência. Pode opinar sobre um ou outro jogador e numa conversa muito interessante com o presidente da Federação sugerir a ideia de jogar aqui ou ali».
O mais irónico é que, segundo Scolari, foi o líder dos ‘dragões’ que o fez começar a «olhar com outros olhos para Vítor Baía», numa conversa que tiveram sobre o guarda-redes quando o brasileiro chegou a Portugal: «O próprio Pinto da Costa disse-me que ele não estava nos planos do FC Porto e que estava em conflito com o clube. Fiz perguntas às pessoas que trabalhavam na selecção antes de mim, ouvi histórias sobre balneário, comando e liderança e decidi que o não iria convocar».
Quanto ao conflito entre Ricardo Carvalho e Paulo Bento, não surpreende Scolari. Assim que teve conhecimento do que se passara, diz que não conteve o riso. «Aquilo é coisa do Ricardo, dá uma raiva nele e depois arrepende-se», disse o ex-seleccionador, acrescentando: «Se vocês observarem um treino do Ricardo, o treinador tem raiva dele, porque ele não está nem aí. Como se diz no Brasil, é um ‘nhaca’, mas nos jogos ele é um leão».
O acordo já apalavrado com o Benfica, antes do Euro-2004, e recusado após Scolari ter visto a notícia nos jornais, e o convite mais recente do Sporting, que esteve prestes a concretizar-se mas só não avançou por estar ‘preso’ ao Palmeiras, são outros temas que serão abordados na entrevista.~
Luis Filipe Scolari explicou pela primeira vez a opção de excluir Vítor Baía da Selecção, reconheceu a influência de Pinto da Costa na equipa das quinas e revelou que já tinha 'sofrido' com os problemas de temperamento do central Ricardo Carvalho.
Em entrevista à RTP, que passará hoje após o Telejornal, o antigo seleccionador nacional admitiu que nunca esclareceu a ausência polémica do guarda-redes do FC Porto por ser o epicentro de «uma briga» que mantinha «com uma pessoa que influenciava as escolhas na selecção», referindo-se a Pinto da Costa. E reforçou o poder do presidente do FC Porto: «Toda a gente sabe que tem grande influência. Pode opinar sobre um ou outro jogador e numa conversa muito interessante com o presidente da Federação sugerir a ideia de jogar aqui ou ali».
O mais irónico é que, segundo Scolari, foi o líder dos ‘dragões’ que o fez começar a «olhar com outros olhos para Vítor Baía», numa conversa que tiveram sobre o guarda-redes quando o brasileiro chegou a Portugal: «O próprio Pinto da Costa disse-me que ele não estava nos planos do FC Porto e que estava em conflito com o clube. Fiz perguntas às pessoas que trabalhavam na selecção antes de mim, ouvi histórias sobre balneário, comando e liderança e decidi que o não iria convocar».
Quanto ao conflito entre Ricardo Carvalho e Paulo Bento, não surpreende Scolari. Assim que teve conhecimento do que se passara, diz que não conteve o riso. «Aquilo é coisa do Ricardo, dá uma raiva nele e depois arrepende-se», disse o ex-seleccionador, acrescentando: «Se vocês observarem um treino do Ricardo, o treinador tem raiva dele, porque ele não está nem aí. Como se diz no Brasil, é um ‘nhaca’, mas nos jogos ele é um leão».
O acordo já apalavrado com o Benfica, antes do Euro-2004, e recusado após Scolari ter visto a notícia nos jornais, e o convite mais recente do Sporting, que esteve prestes a concretizar-se mas só não avançou por estar ‘preso’ ao Palmeiras, são outros temas que serão abordados na entrevista.~
