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Assembleia municipal de Lisboa rejeita contas de 2011
A Assembleia Municipal de Lisboa rejeitou esta terça-feira as contas de 2011, com a oposição a criticar o município por não ter concretizado a venda de saneamento à EPAL nem constituído o fundo de investimento imobiliário.
O relatório de gestão e as demonstrações financeiras de 2011 -- as contas resultaram num saldo positivo de cerca de 118 milhões de euros - receberam os votos contra do PSD, CDS, PCP, PEV e BE, as abstenções do PPM e do MPT. Apenas socialistas e independentes eleitos pelas listas do PS (movimento Cidadãos por Lisboa, que integra a maioria socialista na câmara) votaram favoravelmente a proposta.
As taxas de execução orçamental, a não concretização da venda de rede de saneamento em baixa à Empresa Portuguesa das Águas Livres (EPAL) e do fundo de investimento imobiliário (FII), a concretização do Programa de Intervenção Prioritária em Ações de Reabilitação Urbana (PIPARU), o atraso no inventário de ativos da cidade ou as reservas dos oficiais de contas foram dos principais temas levantados pelos deputados municipais da oposição.
O deputado social-democrata Rui Pessanha da Silva considerou que as contas da câmara são uma "desilusão notória", criticando a "não constituição do FII", apesar de a receita extraordinária dele proveniente ter sido "inscrita no orçamento", bem como a "baixa taxa de execução do PIPARU".
Pela voz de Modesto Navarro, o PCP apontou o "passivo ameaçador" e a "realidade ainda mais ameaçante", opondo-se ao novo Plano Diretor Municipal (PDM), que vai "compactuar a cidade e dar mais espaço para a especulação", e à nova Lei do Arrendamento.
O CDS recordou que considerou "pouco prudente a engenharia financeira" usada pela câmara para obter "receitas extraordinárias a partir do FII e da venda da rede de saneamento à EPAL". Os democratas-cristãos criticaram a câmara pela "fraca execução do PIPARU", por não ter "agilidade" para avançar com projetos que estão atrasados.
J.Noticias
A Assembleia Municipal de Lisboa rejeitou esta terça-feira as contas de 2011, com a oposição a criticar o município por não ter concretizado a venda de saneamento à EPAL nem constituído o fundo de investimento imobiliário.
O relatório de gestão e as demonstrações financeiras de 2011 -- as contas resultaram num saldo positivo de cerca de 118 milhões de euros - receberam os votos contra do PSD, CDS, PCP, PEV e BE, as abstenções do PPM e do MPT. Apenas socialistas e independentes eleitos pelas listas do PS (movimento Cidadãos por Lisboa, que integra a maioria socialista na câmara) votaram favoravelmente a proposta.
As taxas de execução orçamental, a não concretização da venda de rede de saneamento em baixa à Empresa Portuguesa das Águas Livres (EPAL) e do fundo de investimento imobiliário (FII), a concretização do Programa de Intervenção Prioritária em Ações de Reabilitação Urbana (PIPARU), o atraso no inventário de ativos da cidade ou as reservas dos oficiais de contas foram dos principais temas levantados pelos deputados municipais da oposição.
O deputado social-democrata Rui Pessanha da Silva considerou que as contas da câmara são uma "desilusão notória", criticando a "não constituição do FII", apesar de a receita extraordinária dele proveniente ter sido "inscrita no orçamento", bem como a "baixa taxa de execução do PIPARU".
Pela voz de Modesto Navarro, o PCP apontou o "passivo ameaçador" e a "realidade ainda mais ameaçante", opondo-se ao novo Plano Diretor Municipal (PDM), que vai "compactuar a cidade e dar mais espaço para a especulação", e à nova Lei do Arrendamento.
O CDS recordou que considerou "pouco prudente a engenharia financeira" usada pela câmara para obter "receitas extraordinárias a partir do FII e da venda da rede de saneamento à EPAL". Os democratas-cristãos criticaram a câmara pela "fraca execução do PIPARU", por não ter "agilidade" para avançar com projetos que estão atrasados.
J.Noticias