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Polícia Municipal de Lisboa retira 'ocupas' da Rua de São Lázaro

florindo

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Polícia Municipal de Lisboa retira 'ocupas' da Rua de São Lázaro

Agentes da Polícia Municipal de Lisboa retiraram hoje de manhã do n.º 94 da Rua de São Lázaro os ‘ocupas' que estavam no interior do prédio, disse à Lusa o comandante daquela força de segurança.
A operação policial «foi iniciada esta manhã e duas pessoas que ocupavam o interior do edifício foram retiradas», disse André Gomes.
A retirada dos ocupantes que se encontravam no local decorreu «sem qualquer problema», tendo as duas pessoas sido acompanhadas por agentes até ao exterior. Os serviços municipais vão agora proceder à «limpeza do edifício», que ficará à guarda da câmara.
Segundo o blogue na Internet do movimento de ‘ocupas’ que em Abril se instalou naquele prédio municipal devoluto - em solidariedade com o movimento Es.Col.A, desalojado da desactivada escola da Fontinha pela Câmara do Porto - a «actuação policial começou hoje pelas 10h».
Neste blogue é lembrado a providência cautelar interposta contra a ordem de despejo da Câmara de Lisboa. Contactada pela Lusa, fonte ligada ao movimento de ocupação garantiu que o despejo é «ilegal».
A 14 de maio, os ‘ocupas’ interpuseram uma providência cautelar contra o despejo decidido pela vereadora da Habitação, Helena Roseta, e três dias depois a autarquia explicou que a desocupação estaria suspensa até que o município se pronunciasse.
A ocupação do prédio municipal devoluto na rua de São Lázaro aconteceu a 25 de abril, em solidariedade com o grupo de activistas do movimento Es.Col.A, que tinham sido despejados no bairro da Fontinha, no Porto, dias antes.
O grupo de Lisboa foi notificado pela Polícia Municipal a 2 de Maio para deixar voluntariamente o imóvel até ao dia 16. Contudo, a dois dias do limite da saída voluntária, os ‘ocupas’ entregaram a providência cautelar no Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa.
A decisão de avançar para a Justiça foi tomada em assembleia popular sob o argumento de que «o prazo de desocupação voluntária previsto» anteriormente, de 90 dias, foi «reduzido para dez dias úteis nas situações de ocupações não autorizadas de habitações municipais, em fase de reabilitação, ou já reabilitadas e prontas a atribuir, ou mesmo já atribuídas».
Assinada em nome individual e com sede no edifício ocupado, a providência cautelar procurava também suspender «a notificação para proceder à desocupação voluntária da habitação municipal sita na Rua de São Lázaro número 94, no prazo de dez dias úteis».
No seguimento da providência cautelar, o Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa advertiu a autarquia para a «proibição de iniciar ou prosseguir com a execução do ato administrativo».

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=50794
 

florindo

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Um detido em protesto na Rua de São Lázaro

Um detido em protesto na Rua de São Lázaro

Cerca de 30 pessoas estão hoje concentradas na Rua de São Lázaro, junto ao n.º 94, em Lisboa, em protesto contra o que dizem ser um despejo «ilegal».
Segundo o comandante da Polícia Municipal, André Gomes, uma pessoa foi detida, durante a concentração, por injúrias à autoridade.
Agentes da Polícia Municipal de Lisboa retiraram hoje de manhã do n.º 94 da Rua de São Lázaro os dois ‘ocupas' que estavam no momento no interior do prédio, disse à Lusa André Gomes.
«Temos uma ordem do tribunal a suspender a notificação [ordem de despejo recebida a 2 de Maio] da Câmara de Lisboa», disse à Lusa um dos manifestantes, João Silva.
A 14 de Maio, os ‘ocupas’ interpuseram uma providência cautelar contra o despejo decidido pela vereadora da Habitação, Helena Roseta, e três dias depois a autarquia explicou que a desocupação estaria suspensa até que o município se pronunciasse.
Após a retirada das pessoas – que, de acordo com a Polícia Municipal, decorreu “sem qualquer problema” -, e com a concentração do grupo, os ânimos exaltaram-se e a polícia acabou por intervir para afastar as manifestantes, como verificou a Lusa no local.
Perto das 12h, o grupo mantinha-se na rua, num ambiente de calma, e preparava-se para reunir. Um dos elementos distribuiu rosas amarelas que consideram as “armas” dos ‘ocupas’.
De acordo com os ‘ocupas’, três pessoas foram detidas. A Lusa viu uma rapariga a ser levada do local pela polícia.
«Isto é uma vergonha e há uma desproporção dos meios que a polícia tem em relação aos meios que nós temos», afirmou João Silva.
Os agentes que estão no local, da Polícia Municipal e da PSP, estão munidos de cassetetes, pistolas e ‘shot-guns’.
A Rua de São Lázaro esteve cortada ao trânsito - só passavam autocarros -, mas foi reaberta às 11h20.
A ocupação do prédio municipal devoluto na rua de São Lázaro aconteceu a 25 de Abril, em solidariedade com o grupo de activistas do movimento Es.Col.A, que tinham sido despejados de uma escola desactivada no bairro da Fontinha, no Porto, dias antes.
O grupo de Lisboa notificado pela Polícia Municipal a 2 de Maio para deixar voluntariamente o imóvel até ao dia 16. Mas, a dois dias do limite da saída voluntária, os ‘ocupas’ entregaram a providência cautelar no Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa.
A autarquia explicou então que a desocupação estaria suspensa até que o município se pronunciasse.
A Lusa procurou obter esclarecimentos junto da câmara, o que ainda não foi possível.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=50806
 
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