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Sismos deixam 14 mil sem casa

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RoterTeufel

Visitante
Itália: Terra treme no norte do país desde o dia 20
Sismos deixam 14 mil sem casa


Tendas e abrigos improvisados em praças e jardins por falta de lugar em refúgios oficiais. Autoridades abrem investigação a “fábricas assassinas”

As autoridades italianas abriram ontem um inquérito para determinar por que razão ruíram tantas fábricas nos sismos que abalaram a região norte de Itália nos dias 20 e 29. Os terramotos, e as dezenas de réplicas que se repetem diariamente, deixaram já mais de 14 mil pessoas desalojadas, oito mil só no último sismo.

Nas localidades e comunas mais atingidas, casos de Modena, Mirandola, Medolla, Cavezzo e San Felice sul Parnaro, foram montados abrigos improvisados em parques e jardins, porque os campos oficiais montados por bombeiros e Protecção Civil não são suficientes.

O Ministério Público de Modena considerou, entretanto, haver bases para um inquérito por homicídio e danos corporais, pois indícios apontam para que as já chamadas "fábricas assassinas" não respeitassem a segurança anti--sismo.

A investigação surge porque a maior parte dos sete mortos do primeiro sismo e 11 dos 17 do segundo foram trabalhadores, soterrados pela derrocada das fábricas onde trabalhavam. Acresce que algumas vítimas do sismo de dia 29 morreram em fábricas reabertas apesar de estarem danificadas pelo primeiro sismo. "Isto faz pensar que as estruturas não foram reforçadas antes de permitir o regresso dos trabalhadores", afirmou a sindicalista Susanna Camusso.

Refira-se que o único sobrevivente encontrado até agora foi uma sexagenária, retirada terça--feira dos escombros de sua casa, em Cavezzo. *Com agências.

C.da Manha
 
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