Matapitosboss
GForum VIP
- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 13,147
- Gostos Recebidos
- 0
Agência de rating estima em 33% a probabilidade da Grécia sair da união monetária. Caso esta se concretize, a S&P acha que deverá ser caso único.
A Standard&Poor´s considera que neste momento a probabilidade da Grécia sair do euro é de “pelo menos de uma em três”, admitindo que esse desfecho pode ser acelerado pelo resultado das eleições do próximo dia 17, se delas resultar um Governo que rejeite as condições acordadas com a UE e FMI para o segundo empréstimo internacional.
A saída do euro poderá ser o desfecho de uma sucessão de eventos iniciada com a rejeição dos termos do memorando e subsequente interrupção do financiamento ao país, escreve a agência de rating, antecipando “graves prejuízos” para a economia e para as finanças públicas do país.
Mais difícil é antecipar o “potencial impacto noutros países ‘periféricos’”. Ainda assim, a S&P considera “improvável que outros soberanos sigam o exemplo de uma saída da Grécia”. Não o farão porque entretanto “testemunharão as privações económicas e a longa demora que leverá recolher benefícios de uma desvalorização cambial”. E, "nesse meio tempo, os parceiros europeus terão fornecido apoio adicional para desencorajar mais saídas” do euro. “Os políticos europeus quererão demonstrar que a Grécia é um caso único”.
A agência escreve ainda que um eventual abandono grego “não desencadeará, por si, uma revisão em baixa dos ‘ratings’ de outros países”, até porque “não terá automaticamente quaisquer consequências negativas sobre as suas perspectivas de continuidade no euro”.
Fonte: Jornal de Negócios
A Standard&Poor´s considera que neste momento a probabilidade da Grécia sair do euro é de “pelo menos de uma em três”, admitindo que esse desfecho pode ser acelerado pelo resultado das eleições do próximo dia 17, se delas resultar um Governo que rejeite as condições acordadas com a UE e FMI para o segundo empréstimo internacional.
A saída do euro poderá ser o desfecho de uma sucessão de eventos iniciada com a rejeição dos termos do memorando e subsequente interrupção do financiamento ao país, escreve a agência de rating, antecipando “graves prejuízos” para a economia e para as finanças públicas do país.
Mais difícil é antecipar o “potencial impacto noutros países ‘periféricos’”. Ainda assim, a S&P considera “improvável que outros soberanos sigam o exemplo de uma saída da Grécia”. Não o farão porque entretanto “testemunharão as privações económicas e a longa demora que leverá recolher benefícios de uma desvalorização cambial”. E, "nesse meio tempo, os parceiros europeus terão fornecido apoio adicional para desencorajar mais saídas” do euro. “Os políticos europeus quererão demonstrar que a Grécia é um caso único”.
A agência escreve ainda que um eventual abandono grego “não desencadeará, por si, uma revisão em baixa dos ‘ratings’ de outros países”, até porque “não terá automaticamente quaisquer consequências negativas sobre as suas perspectivas de continuidade no euro”.
Fonte: Jornal de Negócios