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RoterTeufel
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França: Contrariando indicações da Alemanha e da União Europeia
Hollande reduz idade da reforma
O novo presidente francês, o socialista François Hollande, anulou uma das medidas emblemáticas do seu antecessor e reduziu a idade da reforma de 62 para 60 anos. A decisão desafia a maré de austeridade na Europa e foi criticada por Berlim e Bruxelas, que alertam para a insustentabilidade da Segurança Social a médio prazo.
A alteração foi aprovada por decreto presidencial, o que a exime de aprovação no Parlamento, e entrará em vigor a 1 de Novembro. Os beneficiários da medida são os trabalhadores que começaram a descontar aos 18 ou 19 anos e fizeram carreiras laborais de pelo menos 41 anos. Em 2013 há cerca de 110 mil pessoas abrangidas.
As alterações da lei da reforma invertem a legislação avançada em 2010 por Nicolas Sarkozy e oferecem vantagens particulares às mulheres e aos desempregados. Isto porque os desempregados de longa duração e as mães de três ou mais filhos que tenham padecido de doenças prolongadas serão bonificadas com trimestres adicionais para a contagem de tempo de reforma.
Alemanha e União Europeia receiam que o governo socialista aumente a despesa e comprometa as metas de redução do défice. Mas, a ministra dos Assuntos Sociais, Marisol Tourraine, alega que os custos de 1,1 mil milhões de euros anuais (até 2017, e 3 mil milhões depois disso) serão suportados pelo aumento das contribuições.
C.da Manha
Hollande reduz idade da reforma
O novo presidente francês, o socialista François Hollande, anulou uma das medidas emblemáticas do seu antecessor e reduziu a idade da reforma de 62 para 60 anos. A decisão desafia a maré de austeridade na Europa e foi criticada por Berlim e Bruxelas, que alertam para a insustentabilidade da Segurança Social a médio prazo.
A alteração foi aprovada por decreto presidencial, o que a exime de aprovação no Parlamento, e entrará em vigor a 1 de Novembro. Os beneficiários da medida são os trabalhadores que começaram a descontar aos 18 ou 19 anos e fizeram carreiras laborais de pelo menos 41 anos. Em 2013 há cerca de 110 mil pessoas abrangidas.
As alterações da lei da reforma invertem a legislação avançada em 2010 por Nicolas Sarkozy e oferecem vantagens particulares às mulheres e aos desempregados. Isto porque os desempregados de longa duração e as mães de três ou mais filhos que tenham padecido de doenças prolongadas serão bonificadas com trimestres adicionais para a contagem de tempo de reforma.
Alemanha e União Europeia receiam que o governo socialista aumente a despesa e comprometa as metas de redução do défice. Mas, a ministra dos Assuntos Sociais, Marisol Tourraine, alega que os custos de 1,1 mil milhões de euros anuais (até 2017, e 3 mil milhões depois disso) serão suportados pelo aumento das contribuições.
C.da Manha