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Novo 'massacre' coloca Síria à beira da guerra total
O enviado das Nações Unidas para a crise síria, Kofi Annan, admitiu que o seu plano de paz está a fracassar e que o país enfrenta um futuro de «repressão brutal, massacres, violência sectária e mesmo uma guerra civil total».
«Devo ser franco e admitir que o plano não está a ser implementado», afirmou Annan esta quinta-feira na Assembleia-Geral da ONU em Nova Iorque.
A declaração foi feita depois de notícias de um segundo grande massacre de civis sírios no espaço de poucas semanas.
Cerca de uma centena de pessoas, grande parte mulheres e crianças, terão sido mortas a tiro e a golpes de arma branca na vila de al-Qubayr, perto de Hama.
Mais uma vez, e tal como no caso de Houla, a oposição síria acusa milícias leais ao regime de Bashar al-Assad de terem massacrado habitantes de aldeias sunitas. O Governo de Damasco, que encontra parte da sua base de apoio nas populações alauita, cristã, e xiita, responsabiliza terroristas internacionais pelo massacre, acusando países da região e organizações salafistas de financiarem o conflito.
Esta quinta-feira, os observadores da ONU no terreno, liderados pelo general noruguês Robert Mood, foram recebidos a tiro nas imediações do local do massacre.
Permanece por isso muito difícil apurar os reais contornos dos acontecimentos.
Fonte: SOL com agências