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Optimus Primavera Sound de novo no Porto em 2013
Chegou e vai ficar
A organização considerou um sucesso a primeira edição do festival Optimus Primavera Sound. No Porto em 2013 é uma certeza.
O Optimus Primavera Sound veio… para ficar. Se o seu epicentro tem lugar em Barcelona, a cidade do Porto, considerada o melhor destino europeu de 2012, parece ter caído no goto do público, maioritariamente estrangeiros, essencialmente espanhóis, provavelmente muitos daqueles que se deslocam a Paredes de Coura, cuja organização é também liderada por José Barreiro.
E até mesmo o ambiente que se sente no anfiteatro verde – até o palco principal se afunda no vale – é muito similar ao certame minhoto, em consonância com a música alternativa e muitas vezes desconhecida entre as elites. Estas são outras multidões, a chamada imensa minoria, que não tem tabus e nem perde muito tempo com o espelho lá de casa. Que vê na terra a sua identidade ou que se perde de barraquinha em barraquinha em busca do gosto da cerveja que é (Super…)bastião do norte do país.
É gente que não se incomoda com a chuva que só chegou, a sério, ao terceiro dia e que impediu a concretização de dois concertos. Para aquilo que o São Pedro encomendou, os estragos podiam ter sido piores…
Se o silêncio irrompeu nessa última noite do Parque da Cidade – nem as ondas do mar flat ali ao lado se faziam ouvir –, o barulho do concerto dos Dirty Three no palco ATP fez o alinhamento musical dos Kings of Convinience, no palco Optimus, alterar o seu rumo. Se por um lado sentiram na pele o ruído de fundo e não conseguiram desligar as colunas dos australianos, por outro o duo norueguês, que substituíram Bjork, cresceu em palco e o concerto ganhou uma nova vida. E o público gostou disso e mereceu desejado encore, ao contrário do que aconteceu com os tão aguardados The Xx para o fecho da noite.
Prestes a lançar o segundo álbum, «Coexist», em setembro deste ano, os britânicos preencheram os 70 minutos em palco essencialmente com temas do primeiro disco, homónimo, que os trouxe para a ribalta. Arrancaram muitos aplausos durante o curto período que ali estiveram, mas ficou a sensação que aquele público merecia mais, acima de tudo do público português que em muitos casos comprou bilhete só para aquele dia e para ver The Xx.
Uma certeza fica desta primeira edição: para o ano há mais. No próximo mês saber-se-á as datas. Apesar da chuva, a organização fez um balanço positivo, considerando que o festival foi um sucesso.
O festival terminou ontem com vários concertos na Casa da Música e no Hard Club, no Porto.
Kings of Convinience. Não se intimidaram com o barulho do palco ATP
Optimus Primavera Sound/Hugo Lima
Chegou e vai ficar
A organização considerou um sucesso a primeira edição do festival Optimus Primavera Sound. No Porto em 2013 é uma certeza.
O Optimus Primavera Sound veio… para ficar. Se o seu epicentro tem lugar em Barcelona, a cidade do Porto, considerada o melhor destino europeu de 2012, parece ter caído no goto do público, maioritariamente estrangeiros, essencialmente espanhóis, provavelmente muitos daqueles que se deslocam a Paredes de Coura, cuja organização é também liderada por José Barreiro.
E até mesmo o ambiente que se sente no anfiteatro verde – até o palco principal se afunda no vale – é muito similar ao certame minhoto, em consonância com a música alternativa e muitas vezes desconhecida entre as elites. Estas são outras multidões, a chamada imensa minoria, que não tem tabus e nem perde muito tempo com o espelho lá de casa. Que vê na terra a sua identidade ou que se perde de barraquinha em barraquinha em busca do gosto da cerveja que é (Super…)bastião do norte do país.
É gente que não se incomoda com a chuva que só chegou, a sério, ao terceiro dia e que impediu a concretização de dois concertos. Para aquilo que o São Pedro encomendou, os estragos podiam ter sido piores…
Se o silêncio irrompeu nessa última noite do Parque da Cidade – nem as ondas do mar flat ali ao lado se faziam ouvir –, o barulho do concerto dos Dirty Three no palco ATP fez o alinhamento musical dos Kings of Convinience, no palco Optimus, alterar o seu rumo. Se por um lado sentiram na pele o ruído de fundo e não conseguiram desligar as colunas dos australianos, por outro o duo norueguês, que substituíram Bjork, cresceu em palco e o concerto ganhou uma nova vida. E o público gostou disso e mereceu desejado encore, ao contrário do que aconteceu com os tão aguardados The Xx para o fecho da noite.
Prestes a lançar o segundo álbum, «Coexist», em setembro deste ano, os britânicos preencheram os 70 minutos em palco essencialmente com temas do primeiro disco, homónimo, que os trouxe para a ribalta. Arrancaram muitos aplausos durante o curto período que ali estiveram, mas ficou a sensação que aquele público merecia mais, acima de tudo do público português que em muitos casos comprou bilhete só para aquele dia e para ver The Xx.
Uma certeza fica desta primeira edição: para o ano há mais. No próximo mês saber-se-á as datas. Apesar da chuva, a organização fez um balanço positivo, considerando que o festival foi um sucesso.
O festival terminou ontem com vários concertos na Casa da Música e no Hard Club, no Porto.
Kings of Convinience. Não se intimidaram com o barulho do palco ATP
Optimus Primavera Sound/Hugo Lima
Fonte: o primeiro de janeiro