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PJ desmantela rede que lesou Estado em mais de 15 milhões

florindo

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PJ desmantela rede que lesou Estado em mais de 15 milhões

A Polícia Judiciária desmantelou uma rede criminosa que alegadamente se dedicava à fraude fiscal e à falsificação de documentos e que terá lesado o Estado em mais de 15 milhões de euros, informou hoje a PJ.
Um detido e 18 arguidos – particulares e empresas - é o resultado da operação, durante a qual foram efectuadas 40 buscas, encontrando-se ainda pendente um mandado de detenção.
Ainda que a alegada rede actuasse em quase todo o território português, tinha cariz transnacional apesar de o raio de acção incidir sobretudo na área metropolitana de Lisboa, disse à agência Lusa fonte da PJ.
A área de negócio da rede era de consumíveis de informática, sobretudo «tonners» e impressoras, acrescentou.
«A alegada rede importava consumíveis de informática em grandes quantidades, que depois fazia passar por várias empresas de fachada, que tinham um tempo de vida curto e não pagavam impostos, conseguindo através dessa compra e venda reduzir o valor do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), acabando o produto por chegar mais barato ao consumidor sem que fossem pagos impostos ao Estado», explicou a fonte da PJ.
A operação foi efectuada pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da PJ e resultou de uma investigação de «grande dimensão e especial complexidade», lê-se no comunicado.
Acrescenta o documento que os arguidos utilizavam circuitos internacionais de fraude ao IVA e que o modo como actuavam é designado por integravam uma rede de cariz transnacional cujo modo de actuar é designado por «fraude na aquisição intracomunitária de bens».
Os factos investigados ocorreram entre 2002 e 2006 e o inquérito foi realizado pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), em colaboração com elementos da autoridade tributária. Do inquérito resultaram 26 volumes e 1275 apensos.
A investigação recorreu a mecanismos de cooperação judiciária internacional, incluindo exames forenses, análise documental e bancária, tendo sido utilizados meios especiais de recolha de prova e apreendidos saldos de diversas contas bancárias, conclui o comunicado.

Fonte: Lusa/SOL
 
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