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Austrália cria maior rede mundial de proteção

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Set 22, 2006
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A Austrália prepara-se para criar a maior rede mundial de reservas marinhas com o objetivo de proteger a vida aquática. O anúncio foi feito esta quinta-feira pelo governo daquele país e a medida vai traduzir-se em limitações severas à pesca e à prospeção de petróleo e de gás offshore.


"É hora de o planeta avançar para uma nova etapa na proteção dos oceanos e a Austrália vai liderar o próximo passo", declarou Tony Burke, ministro australiano do Ambiente, durante a preparação para a cimeira Rio+20 de desenvolvimento sustentável que se realiza na próxima semana no Brasil.

Dando o exemplo a outras nações mundiais e depois de anos de planeamento e investigação, o país vai desenvolver uma rede de novas reservas que se estenderão por uma área total de 3,1 milhões de quilómetros quadrados, mais de um terço das águas australianas, e incluirão zonas importantes de reprodução e alimentação de animais marinhos.

"Esta nova rede de reservas marinhas vai ajudar a garantir que o diversificado ambiente marinho da Austrália e a vida que ele abriga permaneçam saudáveis, produtivos e resistentes para as gerações futuras", salientou Burke, citado pela AFP.

A ação que conduzirá ao aumento do número de reservas de 27 para 60 vai expandir a proteção de animais como a baleia azul ou a tartaruga verde, além das populações em risco de extinção dos tubarões Mangona e dos dugongos, mamíferos marinhos herbívoros.


Além disso, a Austrália vai também estabelecer limites ao trabalho das companhias de energia nos setores da costa oeste, onde continuarão a trabalhar, no entanto, a Shell e a Woodside Petroleum que receberam, recentemente, licenças para explorar petróleo e gás.

De salientar que a adoção destas medidas ocorre algum tempo depois de vários alertas da UNESCO, que chamou a atenção para o perigo a que está sujeita a Grande Barreira de Coral por culpa de uma explosão de recursos sem precedentes responsável pelo aumento maciço do tráfego marítimo e das indústrias offshore.

O anúncio feito pelo governo australiano já foi saudado pelas entidades de conservação locais, entre as quais a Australian Conservation Foundation, que considerou a criação desta rede "uma conquista histórica", e a The Wilderness Society, que a interpreta como um "primeiro passo", que terá de anteceder o nascimento de mais "santuários marinhos".

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